✧ Tom Holland ✧

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Hoje eu fiz questão de acordar mais cedo, preparar um café — que eu sei que ele tanto ama —, arrumar a mochila de sobrevivência e comprar um novo agasalho.

Seria uma pena eu não conseguir levar café para ele... Tom. Ele ama meu café e eu amo a carinha que ele faz assim que sente o sabor adocicado e forte do líquido.

Nossos amigos nos convidaram para ir até um pequeno chalé da família, o que era perfeito já que estava nevando e, costumeiramente, a lareira ficava acesa. Era confortante.

Único problema era que tínhamos que percorrer uma trilha até lá, no topo da montanha. Mas no final de tudo valeria a pena, pois eu poderia conversar com as pessoas que eu gosto, vulgo, Tom.

— É uma pena não caber a garrafa de café — digo a mim mesma, tristonha por não conseguir levar o café para ele.

[...]

Eu estava morrendo de frio. Não consegui comprar meu novo agasalho, então tive que usar um velho e desgastado.

Estávamos todos conversando, rindo apesar do frio e, eu não sei se era somente coisa da minha cabeça, mas eu me sentia mais aquecida só de ver o sorriso do Tom, apesar de estar um pouco mais sério hoje.

Ele estava tão fofinho com sua blusa de frio vermelha e capuz. Ele geralmente cobre seu cabelo quando está com preguiça de pentea-lo, porque no geral vive passando os dedos entre seus fios soltos.

Um dos meus amigos se retirou da conversa em grupo e diminuiu o passo, afim de me acompanhar.

— Hey, acho que o Papai Noel perdeu uma de suas Renas — Ele sorriu. — Seu nariz está muito vermelho. — Ele aperta meu nariz.

— Ow! — Eu retiro sua mão do meu nariz e sorrio — Eu cansei daquele emprego. Ele exigia muito de mim. — Eu fiz careta, entrando na sua brincadeira.

Ele retribui o sorriso e coloca as mãos novamente no bolso.

— Mas é sério, você está muito gelada. — Ele retira sua blusa de frio, revelando outra que ele usava por baixo e estende para eu pega-la — Pega aqui, quero que chegue viva no chalé.

— Mas eu consigo sobreviver... — Ele me interrompe, colocando ele mesmo o casaco em mim.

Realmente estava mais quente, mas eu não sabia se tinha sido pelo casaco, ou pela olhada de Tom na minha direção...

Realmente estava mais quente, mas eu não sabia se tinha sido pelo casaco, ou pela olhada de Tom na minha direção

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— Bem melhor, não? — Meu amigo sorri e Tom ainda mantinha o olhar sobre nós.

Eu não respondi e somente abaixei a cabeça, não conseguindo sustentar o olhar dele. Continuei andando enquanto meu amigo me acompanhava aos pulinhos.

[...]

O caminho todo, Tom se manteve em silêncio. Aparentemente seu mau humor tinha piorado, e nem risada fraca ele estava dando mais.

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