Quarto 307 | Dilmer

capítulo 20

capítulo 21: 22

Wilmer desceu as escadas, e Marissa se soltou de Zanye, indo até o quarto de Demi.

Zanye e Marissa não haviam ouvido nada, então até acharam que Wilmer e Demi tinham se acertado.

— Demi?

Marissa abriu a porta do quarto, e viu Demi ajoelhada na cama chorando.

— Meu Deus, o que foi?

— Nós terminamos, Mari. — Marissa abraçou a amiga. — Você acredita que ele só veio aqui para saber eu estava o traindo? Por que ele tinha recebido ligações e mensagens falando que tava com outro.

— Sério? — Demi assentiu. — Você deu algo para ele?

— Dei, por que? —

— Eu vi ele com um envelope, o que tinha lá dentro?

Marissa perguntou.

— Diversas fotos nossas. — Demi fungou.

— Vai ficar tudo bem.

****

Zanye saiu atrás de Wilmer, e o encontrou na entrada do prédio de Demi.

— Eu fodi com tudo, Zanye. — Wilmer chorava e Zanye se assustou, nunca havia visto o amigo daquela forma.

— Wilmer, cara, relaxa.

— Relaxar? Eu perdi a mulher que eu mais amo por que eu fui um trouxa. Não me pede para relaxar. — Disse Wilmer.

— Pede um táxi, e vai pro hotel, e descansa, conversa com ela depois.

— Não vai ter conversa, ela me mandou cair fora. — Wilmer disse e Zanye chegou perto.

— Entendeu o que eu disse sobre você estar sendo um namorado bosta? Lembra que você apenas deu de ombros, e disse que estava tudo certo?

— Sim.

— Pois é né, parece que o trem saiu do trilhos, não é?

Wilmer o encarou, e saiu andando.

Ele chamou o táxi que não demorou muito, e foi para o hotel.

Zanye subiu e encontrou Demi e Marissa na cozinha.

— Tudo ok, Demi? — Zanye perguntou e ela negou.

— Seu amigo é um filho da puta, e eu o odeio.

Marissa e Zanye se entreolharam, e Demi suspirou.

— Não se preocupem, ele logo vai estar com outra.

Ela deu de ombros e saiu da cozinha com um prato.

***

Wilmer chegou no hotel, e abriu o envelope.

Ele balançou ele de cabeça para baixo, e diversas fotos caíram na cama.

Havia fotos do dia que eles saíram pela primeira vez.

Ele pegou uma das fotos, e era uma em que a Demi sorria completamente espontâneamente para a câmera.

Uma outra mostrava os dois sorrindo um para outro, e outra, era uma em que Demi tinha tirado dele assim que tinham acordado.

Ele suspirou, e apenas guardou todas e fotos no envelope.

****

2 anos depois.

Pov Demi.

Anne havia nascido em Outubro, e eu como a melhor amiga da Marissa, virei a dinda.

E para a minha infelicidade, Zanye pediu para que Wilmer fosse dindo.

Eu havia voltado para a academia, e durante esse tempo, nem para baladas ia mais, passava mais tempo com Anne, e meu mais novo peguete, Guilherme Bomba. Havia o conhecido na academia, e nos aproximamos.

Wilmer tinha sumido do mapa, e de acordo com Zanye, estava em Londres, cuidando do hotel de lá. Ele tinha até tido um caso com a Amanda, a nova gerente do hotel em Los Angeles.

Consegui abrir um agência no centro de Miami, e meus pais voltaram para Miami, deixando Dallas no Texas.

Eu e Wilmer tínhamos nos visto apenas algumas vezes durante esse tempo, e só acontecia quando tínhamos jantares onde a pessoa principal era Anne, caso contrário, não acontecia.

Ele havia até tentado reatar tudo, e se mostrar arrependido, mas eu não queria — e nem quero. — nada com ele.

Marissa e Zanye irão se casar, e claro que eu serei a madrinha, e novamente para minha infelicidade, Wilmer teria de ser meu acompanhante.

Mas, obvio, eu não iria deixar isso acontecer, e consegui fazer com que Zanye escolhesse outra acompanhante para Wilmer, por que, eu estava tendo um casinho com Guilherme, e ele sim iria ser meu par.

Anne tinha uma admiração extremamente fora do normal por Wilmer, num nível de que quando ele falava ela parava para o admirar, o que sempre deixa Zanye triste.

Eu por outro lado, achava isso completamente lindo, mesmo que as vezes ele parecia ter prazer de jogar na minha cara que ela amava ele mais que eu, o que não era mentira.

Wilmer iria se mudar para Miami agora que de acordo com ele precisava ficar mais perto de Anne, e que queria que a festa pós batizado dela fosse na sua casa.

Eu não estava aceitando muito bem o fato dele vir morar aqui, por que significava que eu teria sempre o risco de esbarrar com ele por aí.

E agora, com a volta dele para a América, eu sentia que algo iria mudar.