capítulo 16

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No dia seguinte, fui trabalhar, e quando cheguei na agência, encontrei Marissa extremamente feliz.

— Falou com o Zanye? — Perguntei e ela assentiu. — E aí?

Fomos andando até minha sala.

— Ele amou. E talvez, só talvez, ele está pensando em vir para cá.

Ela disse e eu sorri.

— Tipo morar?

— Sim, eu estou tão animada. — Ela disse e eu ri.

— Que bom que sua noite foi maravilhosa.

Eu falei e entramos na minha sala.

— Você ligou pro Wilmer? — Assenti. — E pelo que parece não deu muito certo não é?

— Ele parecia indiferente, mas sei lá. — Dei de ombros. — Ele estava saindo para jantar.

— Sair? Ele não podia comer em casa?

Eu ri.

— Ué, ele poderia estar indo com Zanye.

— Não, não podia. Zanye havia acabado de te jantar quando eu liguei para ele.

Ela disse e eu suspirei.

— Mas está tudo certo. Eu confio nele, e pronto.

Ela deu de ombros.

— Zanye queria vir para a primeira consulta, mas acho que não vai dar.

— Por que?

— Quero marcar o quanto antes. — Ela disse e eu assenti.

***

Na hora do almoço, resolvi ligar para Wilmer.

Lá devia ser no máximo 9h da manhã, então ele provavelmente estaria acordado.

Disquei o número dele, e entrei no carro.

— Oi, Demi.

Ele disse ao atender.

— Bom dia Wil. — Falei. — Tudo bem?

— Sim, e você?

— Bem. Está ocupado?

Perguntei.

— Acabei de acordar, e estou fazendo meu café.

Ele disse.

— Eu preciso te pedir desculpas pelo jeito que te tratei. — Falei.

— Que jeito?

Ele perguntou

— Vai se fazer de sonso? Wilmer, eu fui completamente grossa com você e você age assim?

Falei.

— Amor, está tudo bem. Eu não estou bravo.

Ele disse calmo.

— Sério?

— Sim, por que eu iria ficar estressado com isso? Eu te entendo que ter um relacionamento á distância é ruim.

Eu sorri.

— Então você vai vir para cá? — Perguntei.

— Acho que você não entendeu direito...— Ele disse. — Eu te entendo, mas eu não posso ir. — Eu bufei. — Meu amor, eu vou te visitar, e você também vai vir, não vejo problema de continuarmos assim.

— Mas eu vejo, Wilmer. — Eu disse.

— Ah vê? Qual?

— Eu sinto sua falta, e me sinto insegura...— Ele mal deixou eu terminar.

— Insegura? Você confia em mim, Demi?

— Lógico que confio.

— Ótimo. Eu também confio em você, e isso é tudo que precisamos.

Fiquei em silêncio, e eu não concordava com aquilo.

— Demi?

— Oi.

— Você entendeu? — Concordei com um som nasal. — Então você concorda?

— Não.

— Qual é, amor.

— Se você não entende, tudo bem.

— Por que você não vem? — Ele deu ênfase em "você".

— Eu tenho a agência aqui, eu tenho uma vida aqui.

Eu disse.

— Viu só? Da mesma forma que você tem uma vida aí, eu tenho uma aqui, e não posso simplesmente deixar tudo aqui.

Suspirei.

— Então temos um problema aqui.

Eu falei.

— O que quer dizer com isso?

— Eu não quero ter uma relação distância, e você parece querer ter, então... — Deixei a frase no ar.

— Quer terminar? Sério, Demi? Você está fazendo uma tempestade no copo d'água.

— Você que não entende.

— Você quer que eu faça o que? Quer que eu vá correndo até você, e more aí? Você que não entende que eu tenho um hotel aqui, isso não é brincadeira.

— E a agência é brincadeira?

— Lógico que não.

— Ótimo.

— Vamos conversar mais tarde, você está estressada.

Ele disse e desligou.

E foi aí que eu comecei a me irritar, e como ele havia dito, estava completamente estressada.

Desci do carro e entrei no restaurante.

Me sentei em uma das mesas ali.

Após chamar um garçom, e ele anotar o pedido para viagem, fiquei esperando ele voltar com a minha comida.

— Olha só o que temos aqui. — Me virei e vi Casey.

— O que você quer?

— Nada. Só te vi de longe, e vim até aqui. Como está? — Perguntou.

Eu revirei os olhos.

— Com certeza melhor antes de você chegar.

Falei e ele riu.

— Qual é Demi, me ajuda vai.

— O que você quer?

— Sua amizade ué.

— Que merda em, me erra, Casey.

Me levantei e fui até o balcão, e vi o mocinho que me atendeu embalando minha marmita.

— Ainda está namorando? — Ele perguntou.

— Estou, Casey, e pretendo continuar. — Peguei a sacola com o moço, e dei o dinheiro. — Agora tchau.

Eu disse e ele riu.

— É o que vamos ver, Demizinha.







































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Quarto 307 | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora