capítulo 24

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capítulo 25: 26

— Demi, tá tudo bem? — Marissa perguntou assim que eu saí do provador.

— Sim, estou ótima. — Sorri e ela me olhou duvidando. 

— Wilmer saiu daqui com a desculpa que tinha alguém que não gostava mais dele.

Revirei os olhos.

— Não gosto mesmo.  — Falei. — Seria bom se ele fosse embora de vez, não aguento mais ver ele.

Falei e ela riu.

— Demi, eu sei que você ainda guarda mágoas, mas tenta ser pelo menos gentil com ele. — Ela disse e eu ri.

Eu não seria legal com o meu ex.

— Eu? Ser legal com ele? — Ela assentiu. — Só no seus pesadelos.

Peguei minha bolsa, e me virei para ela.

— Nós podemos almoçar em algum lugar por aqui? Eu estou morrendo de fome. — Pedi.

— Ok, mas Wilmer também vai.

Não respondi, e nós apenas saímos da loja, e damos de cara com os homens.

Aquilo me lembrava do dia em que havíamos saídos todos juntos em Vegas... Havia sido um dia interessante.

— Ora, ora, ora, vejamos se não é o cara que resolveu amarelar de um dia mega importante por que alguém não gosta dele. — Falei e ri.

Ele apenas me encarou.

O clima ficou tenso e Zane chamou para comer.

★★★★

— Você está crescendo tão rápido, meu amor. — Segurei firme o bebê que estava em meu colo e sorri.

Era o garotinho mais importante da minha vida naquele momento.

O coloquei debruçado no colchão, e me deitei também.

Ele dormia tão calmamente, como não dormia a dias. e naquele momento, eu me sentia a mulher mais feliz do mundo.

Seus cabelos já estavam grandes, de cor escura e eu sabia que logo teria que cortar no corte que eu prometera a mim mesma que cortaria, o famoso corte tigelinha, e por que eu sabia que ele usava esse corte.

Eu mexi delicadamente em seu rosto, e traçava vagarosamente cada detalhe seu, como se um dia fosse esqueço-los.

★★★★

Abri os olhos em um susto, ofegante.

Eu odiava quando tinha esse tipo de sonho.

Não era a primeira vez que eu sonhava com aquele bebê, e eu começava a chegar a pensar que estava grávida. Mas descartei a ideia, quando fiz um exame de sangue e deu normal.

Eu não havia contato a ninguém sobre aquilo, e nem pretendia.

Me levantei e olhei o horário, me dando conta que estava quase na hora do jantar de ensaio de Marissa.

Eu não queria ir, mas eu via o quanto ela estava animada com a ideia de casar, e eu sabia que ela estava no auge da felicidade, o que automaticamente me deixa feliz também.

Tomei um banho rápido, e fui escolher minha roupa. Marissa havia me dito que não precisava ir muito arrumada, então coloquei uma calça jeans bailarina escura, uma blusa vermelha, e um casaco de gola preta.
E nos pés, uma sapatilha simples.

Eu estava atrasada, então não passei nada no rosto, além de um brilho labial, e fui para o restaurante.

****

Estavam todos lá, e como se fosse apenas uma coincidência, o único lugar era ao lado de Wilmer.

Andei até lá, e me sentei.

— Demi! Oi, quanto tempo, não é? — Olhei para a moça, e tentei puxei na memória quem seria ela, mas nada vinha.

Então, apenas sorri e assenti.

— É a Megan, prima de Zane, conheceu ela no batismo de Anne. — Wilmer sussurou pra mim, me assustando.

Da mesma forma, eu ainda não lembrava daquela mulher.

Apenas assenti para ele. Não estava afim de brigas.

O ensaio começou, e o momento que eu mais temia, havia chegado. A dança.

Eu seria a dupla de Wilmer, e mesmo que provavelmente ele estivesse radiante, e sentia apenas nojo, e queria que aquio acabasse o mais rápido possível.

Passei o braço no ombro dele e ele colocou a mão na minha cintura.

A música lenta se iniciou, e todos ali começaram a dançar.

— Demi, por que você fica tão tensa quando estamos tão próximos?

O encarei.

— Eu não fico tensa, é impressão sua.

Falei e ele pareceu se espantar com a minha gentileza em forma de fala.

— Pensei que iria me esculachar.

Balancei a cabeça.

— Se você não me provocar, não será esculachado.

Falei e ele riu. 

— Que tipo de provocação devo evitar?

Ele perguntou.

— Não teria graça se eu te contasse.

Falei e comprimi os lábios em um sorriso.

A música logo acabou, e depois só ensaiamos mais algumas vezes.

Antes de sair, todos ficaram ali ainda conversando, bem, eu, até o momento que um dos garçons me chamou.

— Você seria a Demetria? — Assenti. — Acabaram de bater na traseira do seu carro. — Arregalei os olhos e saiu correndo em direção a saída.

Assim que sai, dei de cara com a traseira do meu carro amassado e o causador estava saindo de dentro do carro atrás do meu.

— Moça, eu sinto muito, eu sou novo nisso e eu juro que não queria fazer isso, mas....— O interrompi.

— Está tudo bem, desde que você pague o dano. — Falei.

— Claro, eu faço questão, aliás, eu chamo o guincho.

Ele falou e eu assenti.

Suspirei e assim que virei, vi Wilmer parado atrás de mim.

— Está tudo certo, aí? — Ele perguntou e eu neguei.

Expliquei a situação e ele entendeu.

Marissa e Zane aparecem logo depois, e expliquei tudo novamente.

No final, meu carro foi levado, e o moço iria pagar por tudo.

— Bom, vou chamar um táxi. — Falei e me despedi de Mari e Zane.

— Tá bom, fica bem, viu? — Ela me abraçou novamente. — Sei que tem algo de errado, sempre estarei aqui para ouvir.

Apenas sorri.

Assim que fui sair, Wilmer me puxou.

— Deixa que eu te levo. — O encarei. — Por favor.

Eu não estava afim de discutir, então apenas assenti e ele sorriu.

E o que faria mal? Era só uma carona....











































desculpa qualquer erro.

votem e comentem 😜.

beijosss ;)

Quarto 307 | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora