Depois que eles se deitaram, o clima ficou um pouco estranho.
Demi olhava pra o teto, apenas pensando no que iria acontecer durante a noite.
— Demi? — Ela olhou para ele. — Eu posso te abraçar?
Ele perguntou e ela sorriu assentiu.
Ele chegou mais perto dela e abraçou a cintura dela.
— Guilherme não vai chegar aqui do nada, né?
Ele perguntou.
— Não. — Ela riu. — Ele só vai voltar daqui umas 4 semanas.
Wilmer apenas murmurou algo, e fechou os olhos.
— Wil, eu sei que você quer ficar abraçado comigo, mas eu estou doente, você não acha que irá ficar também?
— Tudo bem, ficaremos doentes juntos.
Ele disse e ela sorriu.
Mesmo Wilmer tivesse errado antes, ela ainda o amava, e talvez por isso, estava conseguindo, aos poucos, o perdoar.
***
No meio da noite, Wilmer sentiu Demi soando.Ela foi abraçar ele, e nesse movimento, Wilmer sentiu o corpo dela molhado.
Wilmer sentou na cama na frente dela, e a colocou sentada também.
— Demi, acorda. — Wilmer balançou ela. — Nena, acorda, por favor.
Ela abriu os olhos vagarosamente.
— Tá tudo bem?
— Comigo sim, com você já não posso dizer o mesmo.
Wilmer puxou a coberta dela, e ela suspirou.
— Wil, eu não quero tomar banho. — Ela o abraçou pelo pescoço.
— Sinto muito, Demi, você tem que tomar banho. — Ele disse e ela bufou.
— Tá né.
Ele levantou, e a ajudou a levantar.
— Você está com febre, seu corpo tá mole, e você deve estar cheia de dores. — Ele disse. — Acredite em mim ou não, um banho sempre melhora.
Ela apenas assentiu.
Eles entraram no banheiro, e Wilmer ligou o chuveiro e esperou ela tirar roupa.
— Não precisa tirar a lingerie. — Ele disse.
Ela olhou para ele, e continuou a tirar a roupa.
Ela ficou apenas de sutiã e calcinha, e Wilmer tampou os olhos.
— Wilmer, para de graça, não tem nada que você não tenha visto.— Ela disse e tirou a mão dele do rosto.
Ela entrou no box, e ele apenas observou.
Ela colocou a mão na água para constatar se estava fria, e confirmou, estava muito fria.
— Wilmer, está gelada. — Ela cruzou os braços, sinalizando frio.
— Eu sei, nena. — Ele disse. — Entra, por favor.
Ela olhou para ele, e suspirou.
— Entra comigo, então. — Ela o puxou. — Você já está de cueca.
— Você vai entrar, se eu entrar? — Ela assentiu.
Ele tirou o chinelo, e entrou.
— Olha agora como está gelada. — Ela o empurrou para debaixo do chuveiro.
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Quarto 307 | Dilmer
Fanfic"Não acredito em destino, nem em amor a primeira vista, mas acredito que aconteceu" @sravaldwrrama ★ plágio é crime.