capítulo 27

97 16 17
                                    

Depois que eles se deitaram, o clima ficou um pouco estranho.

Demi olhava pra o teto, apenas pensando no que iria acontecer durante a noite.

— Demi? — Ela olhou para ele. — Eu posso te abraçar?

Ele perguntou e ela sorriu assentiu.

Ele chegou mais perto dela e abraçou a cintura dela.

— Guilherme não vai chegar aqui do nada, né?

Ele perguntou.

— Não. — Ela riu. — Ele só vai voltar daqui umas 4 semanas.

Wilmer apenas murmurou algo, e fechou os olhos.

— Wil, eu sei que você quer ficar abraçado comigo, mas eu estou doente, você não acha que irá ficar também?

— Tudo bem, ficaremos doentes juntos.

Ele disse e ela sorriu.

Mesmo Wilmer tivesse errado antes, ela ainda o amava, e talvez por isso, estava conseguindo, aos poucos, o perdoar.

***
No meio da noite, Wilmer sentiu Demi soando.

Ela foi abraçar ele, e nesse movimento, Wilmer sentiu o corpo dela molhado.

Wilmer sentou na cama na frente dela, e a colocou sentada também.

— Demi, acorda. — Wilmer balançou ela. — Nena, acorda, por favor.

Ela abriu os olhos vagarosamente.

— Tá tudo bem?

— Comigo sim, com você já não posso dizer o mesmo.

Wilmer puxou a coberta dela, e ela suspirou.

— Wil, eu não quero tomar banho. — Ela o abraçou pelo pescoço. 

— Sinto muito, Demi, você tem que tomar banho. — Ele disse e ela bufou.

— Tá né.

Ele levantou, e a ajudou a levantar.

— Você está com febre, seu corpo tá mole, e você deve estar cheia de dores. — Ele disse. — Acredite em mim ou não, um banho sempre melhora.

Ela apenas assentiu.

Eles entraram no banheiro, e Wilmer ligou o chuveiro e esperou ela tirar roupa.

— Não precisa tirar a lingerie. — Ele disse.

Ela olhou para ele, e continuou a tirar a roupa.

Ela ficou apenas de sutiã e calcinha, e Wilmer tampou os olhos.

— Wilmer, para de graça, não tem nada que você não tenha visto.— Ela disse e tirou a mão dele do rosto.

Ela entrou no box, e ele apenas observou.

Ela colocou a mão na água para constatar se estava fria, e confirmou, estava muito fria.

— Wilmer, está gelada. — Ela cruzou os braços, sinalizando frio.

— Eu sei, nena. — Ele disse. — Entra, por favor.

Ela olhou para ele, e suspirou.

— Entra comigo, então. — Ela o puxou. — Você já está de cueca.

— Você vai entrar, se eu entrar? — Ela assentiu.

Ele tirou o chinelo, e entrou.

— Olha agora como está gelada. — Ela o empurrou para debaixo do chuveiro.

Quarto 307 | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora