Capítulo 18

100 8 0
                                    

Ana Beatriz narrando:

Acordo e vejo que o Jp não está mais no quarto, saiu com uma camisola dele que para mim é um vestido, e uma cueca que fica um shortinho em mim. Desço e vejo ele na cozinha, vou até ele que está sem camisa, só de calção. Arranho as costas dele e ele se arrepia.

Jp: não provoca loirinha. Que eu ainda tenho tempo para te satisfazer.

Bia: bom dia meu amor.- digo e fico nas pontas dos pês dando um beijo no pescoço dele.

Jp: tá feliz hem.- diz colocando a mortadela no pão.

Bia: a noite foi boa, né.

Jp: também com esse gostosão aqui, não tem como.

Bia: quer ajuda?- digo fazendo um coque no cabelo.

Jp: sim, pode colocar a mesa eu vou fazer um pão para você.

Bia: tá bom.- eu coloco a mesa e depois ele coloca a comida e começamos a comer, e a conversar...

Jp: Bia eu não gostei dessa ideia.- diz bebendo um pouco do nescau.

Bia: mas Jp, é um trabalho. Não tem nada de mal, até porque eu estou desempregada, e a Maria é a única que está pagando as contas lá em casa.

Jp: eu ajudo, você não precisa desse trabalho.- eu bufo.

Bia: mais cara, é só umas fotos. E eu não quero depender do seu dinheiro para tudo.

Jp: não quero mulher minha tirando foto de calcinha e sultiã com outro macho.- eu queria sorrir, só que continuo séria.

Bia: é tra-ba-lho Jp, se não entende isso vai ter que entender, porque eu já aceitei a proposta.

Jp: então pode desmarcar isso, eu ajudo a pagar as contar Ana. Tô falano.- diz e levantando tirando a loiça onde ele comeu. E vai até a cozinha, eu também tiro a minha e sigo ele.

Bia: Pedro, e se um dia a gente terminar, eu ainda vou depender do seu dinheiro?- digo e olho para ele, ele olha para mim sério. Fiz merda.

Jp: tá bom Ana Beatriz, faz o que você quiser, essas parada aí vai ajudar você.- diz e limpa a mão, ele estava lavando a loiça. Ele sai da cozinha e sigo ele e paro na sua frente.

Bia: desculpa, eu falei merda.

Jp: tá bom.- ele diz e eu seguro no seu rosto com as sua mãos.

Bia: desculpa mesmo, eu falei sem pensar. Mais eu estou precisando mesmo desse trabalho Jp.

Jp: ok, pensei que eu poderia ajudar.

Bia: eu te amo, a gente não vai terminar.- digo e dou um beijo rápido nele.

Jp: eu também te amo, só que eu fico com ciúmes, aqui tem muito macho que mesmo sabendo que você é comprometida, vai querer pegar você.- diz colocando a mão na minha bunda, uma mania dele.

Bia: só que você está se esquecendo, que eu não vou querer pegar eles.- ele sorri e eu também, vemos o Gp descendo as escadas com a Luiza. O sorriso do Jp morre e ele me solta.

Luiza: bom dia.- diz sorrindo.

Jp: sai da minha casa Gp.

Gp: quê que foi Jp?

Jp: você pensa que eu não vi você beijando uma garota ontem na festa da Luiza?

Luiza: João Pedro para!

Zara: quê que está acontecendo aqui gente?- diz descendo as escadas com o Rc atrás dela.

Jp: Luiza para de pensar que o Gp gosta de tu, ele não gosta de você só está brincando com os seus sentimentos, pô.

Luiza: ele gosta de mim, sim.

Jp: se ele gostasse ele não teria beijado uma garota e tirado foto com ela.- diz e desbloqueia o celular, ele mostra a foto que o Gp tirou ontem na festa da Luiza, a foto era dele beijando uma garota.

Gp: Luiza...

Luiza: Eu odeio você Guilherme, você pensa que eu sou as suas putas?

Gp: eu nunca disse que a gente tinha algo.

Zara: a pronto.- diz bufando, elas estava com as mãos na cintura e o Rc estava atrás dela, com os braços dentro do buraco formado pelos braços da Zara, segurando ela pela cintura, e com a cabeça apoiada no seu pescoço. Deu para entender?

Luiza: a gente tá dois meses ficando cara.

Jp: e nesse dois meses teve puta! Eu te avisei Luiza, eu conheço esse macho.

Luiza: cala boca Jp, eu tô cansada disso sempre você mandando em mim, querendo fazer e desfazer na minha vida. Eu tô de saco cheio, me deixa sozinha.- ela dá meia volta mais o Gp segura ela.

Gp: vamos conversar Luiza...

Luiza: não encosta a suas mãos em mim, depois dessa noite que a gente teve...

Jp: não precisa contar os detalhes.

Luiza: eu confiei em você, seu babaca. Você disse que ia mudar por mim, por mim. Mais eu vi que homem é tudo igual.

Rc: não é não.

Bia: é, o Jp não é como o Gp.

Luiza: tá, mais você nunca mais me procura, nunca mais fala o meu nome, nunca mais me toca. Que você já aproveitou bastante do seu brinquedo.- diz e sai uma lágrima do olho dela, ela se solta e vai para o seu quarto. Coitada da minha cunhada, ela está tão mal.

Jp: vaza Gp.

Gp: tá vendo o que você fez? Agora eu não vou poder mais falar com ela.

Jp: tá colocando as culpas em mim porquê? Eu não tenho culpa que o seu passarinho não conseguiu ficar na gaiola. A minha irma não merece um homem como você, ela merece muito mais, babaca.

Gp: eu vou quebrar a tua cara.- ele tenta ir para cima do Jp mais o Rc entra no meio dele dois.

Rc: chega de briga, Gp sai daqui, é melhor.

Gp: até você Rc?

Rc: eu o quê? Eu só estou tentando acalma esse bagulho, não fala de mim não.- o Gp sai de casa e o Jp olha para mim, para o Rc e para a Zara que estamos chocados.

Jp: quê que foi? Eu só dei a moral para ela, a mina é minha irma. Não vou deixar ela com um mulherengo como o Gp não.

Bia: tem razão amor, agora eu vou ver como ela está.

Zara: eu também.- as duas subimos as escadas e fomos até o quarto da Luiza, ela estava chorando. Chorando muito.

Luiza: eu sou tão burra, burra cara.- diz chorando.

Bia: você não é burra, ele te iludiu.- digo fazendo cafuné nela.

Zara: é burra sim.- diz e eu dou um tapa nela.- ai, eu sei que você está sofrendo muito, e que eu sou sua irmã. Mas eu disse pro ce ficar longe dele, tu não quis e aconteceu isso. Agora que você descobriu, o que você vai fazer?

Luiza: não sei, eu só sei que não quero ouvir o nome dele, sentir o seu toque, ver ele. Eu não quero ele na minha vida.

Bia: eu sei que está sendo difícil, mas você não pode ficar aqui trancada, chorando em quanto ele já deve estar transando para esquecer isso tudo.- agora é a Zara que me dá um tapa.

Zara: o importante é que a gente vai estar aqui com você.- diz e vem abraçar a Luiza, eu também abraço ela.

Luiza: cadê a Maria Clara?

Bia: ela deve estar dando para o Lucas, agora xiu. Só nos abraça que o momento é nosso.- digo sussurrando, querendo acalmar ela.

Zara: você me deve um abraço.

Luiza: eu sei.- diz com a voz baixa, e esse foi mais um dos meus abraços de consolamneto.

A dama e o vagabundo.Onde histórias criam vida. Descubra agora