João Pedro narrando:
Depois do cinema, fomos até a casa da Ana. Entramos e não vimos ninguém.
Jp: eu quero tirar essa roupa logo.- digo sentando no sofá.
Bia: vai para a sua casa tirar, depois vem aqui, eu vou fazer um bolo, agora que comecei a ver A dona do pedaço, quero fazer bolo todo dia.- diz deixando a bolsa no sofá. E vai andando até a cozinha.
Jp: e a Luiza então, está dizendo que vai começar a vender na rua, e depois fazer uma fábrica igual essa novela aí.- digo levantando do sofá e indo até a cozinha.
Bia: eu posso ajudar ela, seria muito legal ver uma fábrica com o nome dela.- diz pegando quatro ovos.
Jp: vai fazer bolo de quê?
Bia: de chocolate.- diz pegando açúcar e leite.
Jp: tá bom, eu vou tirar essa roupa aqui, e já volto.- digo e dou um selinho nela. Saio da casa dela e vou até a minha com o carro. Chegando lá encontro a Luiza chorando, ela não parava de chorar desde manhã.
Jp: coe Luiza? deixa de chorar por causa dele mano.- digo ficando a frente dela, ela olha para mim e eu vejo cara dela toda inchada e vermelha.
Luiza: não é fácil administrar isso João Pedro.- diz limpando o rosto.
Jp: ô, tá falando português.- digo e ela solta uma risada.- se liga, é assim que eu quero te ver, feliz. Esses bagulho de amor são assim mesmo, mais vai ter outros atrás de você.
Luiza: você diz como se fosse fácil.- diz levantando.
Jp: vai lá na casa da Ana Beatriz ela está fazendo bolo.- digo e ela abre um sorriso.- você gosta mesmo dessas parada de bolo, eu hein.- digo subindo as escadas e indo até o meu quarto. Tiro a roupa e vou até o banheiro, tomo um banho rápido, e depois coloco um calção e uma camisola, coloco perfume, o relógio. Pego a minha arma e coloco na cintura. Depois saio do quarto e vejo a Luiza pronta para sair.
Luiza: cadê a Zara?- diz fechando a porta de casa.
Jp: tá procurando emprego, ela disse que não quer depender de mim para tudo.- digo fechando a porta do carro, e ligando o mesmo.
Luiza: eu também quero um emprego.- diz colocando o cinto.
Jp: agora ninguém vai precisar de mim?.- digo saindo da garagem.
Luiza: não é isso Jp, é que daqui a uns anos a gente vai ter a nossa família e tals. Então não queremos precisar de você para tipo... pagar as nossas contas.
Jp: mais você é irmã do dono do morro.- digo passando um semáforo que estava no vermelho sem querer.
Luiza: isso não significa nada, só porque nós somos irmãs do dono do morro, não significa que eu tenho que depender dele para tudo, tenho que colocar o nome dele em tudo que envolve dinheiro. A gente não está fazendo isso porque não presivamos de você, estamos fazendo isso para prevenir o nosso futuro.
Jp: tá bom, já entendi tudo.- digo e desligo o carro, saímos do carro e eu tranco ele. Entramos na casa da Ana que estava com uma blusa minha, chinelo no pé e coque no cabelo.
Bia: que bom que você veio, estava presisando mesmo de alguém que tem boa mão para bolo.- disse colocando a tigela da massa no balcão e vem abraçar a Luiza.
Luiza: então estou aqui para te ajudar.- disse depois do abraço, eu entro na cozinha e coloco o dedo na massa, depois coloco na boca, até que estava gostoso mesmo crua.
Bia: sai daí Jp, vai assistir alguma coisa que a gente está fazendo bolo.- diz afastando a massa de mim.
Luiza: vai ter uma diarreia por comer massa crua.- diz colocando leite condensado na panela.
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A dama e o vagabundo.
RandomEla foi morar no morro do alemão, ele é o dono do morro. Ele pega geral, ela pega e se apega. Ela é escorpiana, ele é sagitáriano. Uma dama sempre tem o seu vagabundo. ⚠PLÁGIO É CRIME⚠