37 - Mark Cornell.

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Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.

– H. Jackson Brown Jr

      Não estou disposto a perder minha esposa e ver meu filho crescer longe de mim, por essa razão eu vou fazer o meu máximo para mostrar a Elizabeth que eu posso ser o Mark que ela ama e o qual eu sou.

Coloquei empenho para fazer nós dois remeter a época de recém-casados. Fico feliz ao saber que os móveis da casa continua no lugar, só precisei passar o aspirador de pó no chão e limpar alguns móveis.
Eu mesmo fiz o jantar: macarrão com almôndegas. A única coisa que sei fazer e o prato o qual a Elizabeth ri de mim por apenas saber fazer isso.

" Você tem que ir além disso, Mark. Se um dia se ver sozinho tenho certeza que não irá querer comer apenas macarrão com almôndegas. "

Sorrio com essa lembrança enquanto verifico toda a casa, tudo está em ordem e como era antes de nos mudarmos. Espero que ela fique supresa e feliz por ver que assim como posso refazer nosso antigo cenário, eu também posso ser o Mark por quem ela é apaixonada.
Tomo um banho demorado e visto uma roupa casual e faço minha barba, parecer abatido não vai comover a mulher durona com quem sou casado.

Estou sentado nas escadas quando ouço o som do motor do carro estacionar na garagem, ela está aqui. Me levanto caminhando até a porta e espero a mesma ser aberta. Os olhos lindos e castanhos da minha esposa parecem surpresos quando ela olha tudo em volta e sente o cheiro fresco de lavanda com o qual ela utilizava para limpar a casa.

— Você veio. — Digo.

Eu tinha em mente de que ela podia recusar já que fui um idiota que merece esse lado dela.

— Oi, Mark.

Me aproximo dela e a mesma não se move. Algo no seu rosto está estranho, como se ela estivesse resolvendo um questionário do qual não consegue encontrar uma outra resposta.
Vou para trás dela e tiro seu casaco, ela não protesta e tenho isso como um bom sinal.

— Venha, preparei o jantar — Chamo após pendurar o seu casaco.

Sinto ela me seguindo até a cozinha, puxo a cadeira para que ela se sente e observo sua expressão quando ela ver o prato que fiz. Sirvo nossos pratos percebendo que ela mantém uma expressão neutra o tempo inteiro, essa expressão me faz ter um frio na barriga mas não vou dá para trás. Eu nunca dei quando se trata da Elizabeth.

— Você não gostou? — Pergunto, após ver ela apenas brincar com a comida.

Ela olha para mim balançado a cabeça.

— Não é isso, eu apenas estou confusa.

Limpo minha boca com o guardanapo e puxo minha cadeira até está próximo a ela.

— Seu rosto está aflito. O que aconteceu?

Seus lábios se comprimem e então uma lágrima desce do rosto dela.

— Eu sei que esse bebê precisará de nós dois juntos e unidos para cuidar dele... Mas não sei como posso voltar a viver com você, Mark — Ela me olha nos olhos: — Sinto que não te conheço e cada momento que passo ao seu lado é como está em um campo minado por mim mesma onde não sei se vou gostar do território que vou pisar. Eu só... O que devo fazer?

Seguro suas mãos firmes a minha e as beijo olhando no fundo dos olhos da minha esposa. A vendo tão vulnerável desse jeito me faz sentir um enorme babaca egoísta.

— Quero provar a você que sou a pessoa por quem se apaixonou, Beth. Só porquê perdi meu caminho uma vez não significa que perderei novamente, não agora que vi o quanto minha vida é vazia sem você. Olha, você sabe que eu te amo com todo meu coração, sempre amei e sempre amarei — Aperto suas mãos sentindo minha garganta embargada pelas palavras — Você é a rainha da minha vida, Elizabeth. E agora teremos um filho, sabe o quanto estou feliz por isso?

Recém casados.Onde histórias criam vida. Descubra agora