Recém casados.

40 - O fim

O casamento não é a união de duas pessoas perfeitas, que nasceram uma para a outra, mas a união de duas pessoas que se compreendem, que se aceitam, e que apenas por amor desejam ser sempre melhores uma para a outra.

– Augusto Branco

Um ano depois...

— Mark, pode segurar o Brandon para mim? Preciso ir no banheiro — Peço ao Mark quando o mesmo volta da cozinha com dois copos de suco e uma mamadeira para o Brandon.

Não consigo não me sentir satisfeita e feliz ao ver como o Mark reage como um bobo na frente do filho. Eu não achei que ele quisesse tanto ser pai até ver ele com nosso filho.

Brandon Nicen Cornell tem os olhos negros do pai, o cabelo de um castanho avermelhado e um riso que deixa toda a família a seus pés.

No meu quinto mês de gravidez o Mark terminou toda a obra na nossa casa que agora tem traços de nós dois e é isolada. O Brandon nasceu há um ano e dois meses atrás e desde então tem sido uma dádiva que eu nunca poderia ter noção. Ser mãe desse pequeno ser humano é um dos maiores privilégios da minha vida.
   Volto para a sala após fazer xixi encontrando o Mark aninhando o Brandon nos seus braços.

Olho para eles sorrindo da cena que vejo do pai babão que o Mark se tornou, que nós dois nos tornamos. Não posso negar que meu filho tenha mais traços do pai do quê de mim, ele com certeza tem o sangue dos Cornell nas suas veias e o temperamento é da mãe do Mark: Teimoso e insistente.

— É o campeão do papai, não é? Onde está o sorriso do meu campeão? Tente dizer papai, garotão.

O Brandon se nega, ele está mais entretido em brincar com a barba do pai. Me aproximo dos dois e automaticamente ele estende os braços na minha direção, o seguro e o mesmo se enrosca no meu pescoço.

O Mark me olha frustado.

— Ele não age desse jeito comigo. Por quê?