suddenly lovers┊moonsun (G!P). mamamoo.

13┊capítulo treze.

[N/A]: Demorei? Ops... Ainda é tarde demais pra atualizar?

Capítulo de hoje extremamente importante: por fim, a história da Moon e o rolo antigo dela... Hihi

Enorme, eu sei, me desculpem :/ foi outro parto escrever esse, agora tenho gêmeos e uma nova criança.

Enjoy!

MOONBYUL.

Na noite estrelada do dia seguinte completavam-se exatas vinte e quatro horas desde que havia decidido escolher a opção errada. A única dentre todas alternativas que porventura tinha sido tomada por mim ao invés de Wheein. Uma decisão que ao mais tardar me custaria, no mínimo, números com quase cinco casas na minha conta bancária. E a mesma que me faria retornar pelo restante da semana inteira.

As luzes de um néon rosa transcenderam bem acima dos meus ombros quando meus pés foram acolhidos pelo piso bem polido e meu corpo pela sensação abrangente do calor humano. Uma melodia que parecia soul tomara conta dos meus tímpanos em uma dança envolvente enquanto vozes, ruídos baixos, embalavam minha cabeça e meus lábios em um sorriso largo.

The Hills. Antro do pecado, margens da tentação e oceanos da perdição. O lugar mais-que-perfeito para aqueles que vivem nos limbos de sua vida. Um purgatório com entrada franca com caminhos aos mais afrodisíacos Infernos. Minha segunda casa.

Casais e mais casais se esgueiravam pelos cantos mais soturnos, libertos de quaisquer amarras de pudor, enquanto eu, presa a uma única corda, me situava em direção ao bar. Um espaço vago dentre os demais bancos aguardava por meu assento, onde em questão de milésimos, me fora oferecida minha tão famosa dose de uísque.

Em um gole generoso o líquido de cor âmbar descera rasgando afundo em meu peito, trazendo-me aquele sentimento angustiante da parte amarga da vida.

Os cotovelos davam a mim o suporte necessário para que mantivesse a postura ao recostar meu corpo em cima da bancada, já os olhos me proporcionavam a possibilidade de ter uma visão mais ampla de cada detalhe minimalista de todos os lugares da boate. Estes últimos, em uma procura profunda e incessante, permearam desde os sofás estofados repletos de homens aos lances vazios de escadas noutro lado em busca de um rosto conhecido, o que, por conseguinte, não aconteceu. Fora também quando neste mesmo momento que um par de fardos resolvera deixar minhas costas.

A ausência de alguém ali, pela primeira vez, não me assustava. Até mesmo porquê o motivo daquela falta eu conhecia bem.

Durante aquela noite não existiriam problemas para serem solucionados.

Yongsun não estava lá.

— Moonbyul-ssi, querida.

De repente encarar os degraus não parecera tão importante, e meu pescoço correspondia quase que de imediato ao chamado formalizado. Era de se esperar que após tanto tempo Joy viesse até a mim, porém não estava premeditado para acontecer com uma afeição forçada.

— Park – respondi cordial, complacente ao seu formalismo desnecessário.

— Yongsun está no quarto, caso esteja a procurando.

— Imaginei que estivesse – abri um sorriso plácido e bebi o último gole do copo, agradecendo a Yeri que viera tomá-lo de mim.

De dentro da carteira alcancei quantas notas me fora capaz de puxar e as deixei em cima do balcão, fazendo com que meus sapatos logo tocassem o chão e deixasse aquele assento vago outra vez. Quando a percepção matemática da bartender somou a quantia da gorjeta inclusa, sua face inteira se clareou em um espanto.