suddenly lovers┊moonsun (G!P). mamamoo.

18┊capítulo dezoito.

[N/A]: Não irei falar muito aqui nesse início, pois tenho apenas alguns alertas a fazer sobre este capítulo. OK? OK.

***** LEIA TODOS OS AVISOS!!! *****

1. Essa é a parte da história que eu vos disse que seria um pouquinho mais pesada, um pouco mais sombria, e eu peço a vocês paciência;

2. Daqui em diante, a narrativa sofrerá algumas passagens de tempo, e os capítulos parecerão mais corridos, apesar de que não serão;

3. Passaremos por umas fases onde os capítulos serão rotulados com alertas de gatilho, a começar por este que apresenta: VIOLÊNCIA EXPLÍCITA, ASSÉDIO SEXUAL E LINGUAGEM MAIS AGRESSIVA;

4. Tenham muita paciência com a Moonbyul.

Esse último item será o mais difícil de ser alcançado, mas é necessário. OK? OK!

Sinto que algumas pessoas estão começando a cansar da história, ou estão a abandonando... Queria saber a opinião de todos sobre, o que acham que eu devo melhorar, se devo diminuir as palavras por capítulo. Digam aí. ;)

ENJOY!

MOONBYUL.

— Moonbyul...

— Sou toda ouvidos.

— Tem certeza de que está bem?

— Já disse que sim, Wheein. Agora, por favor, se concentre no seu trabalho.

Através da vista periférica que rondava o alcance dos meus olhos, uma silhueta borrada me encarava sem quaisquer prescrições de término. Estávamos nesse vaivém há alguns minutos e eu não sentia o mínimo desejo em fazer o mesmo, porém, imaginei que isso se devesse ao discernimento que, em situações semelhantes a essas ocorridas no passado, me fora presenteado para que soubesse lidar com ela. Ou, sendo ainda mais clara: para demonstrar que eu estava dizendo a verdade, e que não precisava provar isso a ninguém.

Existiam, ao todo, três fatores que poderiam não apenas explicar, mas como também exemplificar os motivos para que eu estivesse evitando tanta burocracia.

No entanto, tinha crença de que ela não entenderia nenhuma dessas.

Não queria dizer nada porque, primeiro, meu cérebro parecia ferver em caldeirões para qualquer ato que fizesse que exigisse de mim mais do que respirar ou falar. Segundo, e um dos mais relevantes, eu diria; porque simplesmente pouco me importava, de fato, se Wheein acreditava em mim ou não.

Terceiro, contudo não menos importante, porque eu não estava sendo sincera.

Das três, uma apenas era a certeza de que ela tinha na cabeça. E eu seria corajosa demais, para não dizer idiota, se ousasse dizer que eram as duas primeiras em que ela estava pensando.

— A senhora parece exausta.

Também teria pedido a ela para que me chamasse pelo nome, que excluísse essa formalidade desnecessária porque éramos amigas há anos. Não apenas requisitado, porém como implorado, pois tinha a impressão de que conforme o tempo passava, mais irritada ainda me tornava com essa insistência ridícula de querer me tratar como uma superior.

Só que aparentemente mesmo uma ação tão pequena parecia requerer de mim uma força de vigor que já não tinha.

— É questão de me acostumar com o trabalho outra vez, por isso estou cansada. Mais alguém pretende falar comigo hoje?

— Não, senhora. Aqueles corretores foram os últimos.

— Ótimo. Então assim que sair, tranque a minha porta.