𝗦𝘁𝗮𝗹𝗸𝗲𝗿 | bughead . ✓

um tempo - twenty five.

Betts.

Acordo e vejo que Jughead está na cozinha, vou até ele.

- Oi Juggie. Buenos días, mi amor.

- Elizabeth, precisamos conversar.

Elizabeth? Quem me chama de Elizabeth sem estar zangado? Ninguém!

- Ok...

Sento no banquinho que havia perto do balcão e espero ele começar a falar.

- Então...eu quero dar um tempo.

- O quê?

- Um tempo. Pra respirar sozinho. Colocar as ideias no lugar. Me dedicar a fotografia. Você me faz um bem danado e eu gosto muito de você, mas isso me magoou bastante, e se você não confia em mim, quero que tire um tempo pra pensar se realmente vale a pena toda essa desconfiança, pois isso não faz bem para o relacionamento. Ele fica tóxico. Eu cansei de relacionamentos onde eu sou submisso, onde eu não posso fazer nada sem dar satisfações, onde eu sempre sou alvo de desconfianças. Se quer um relacionamento comigo da mesma forma que quero com você, vamos ter que manter algo saudável.

O mesmo disse com os olhos marejados, eu já estava chorando e soluçando. Jughead já sofreu bastante, ele não merece mais nenhum relacionamento tóxico, na verdade, ninguém merece, mas ele muito menos. Ele é tão maravilhoso, eu não o mereço.

- Tudo bem então...

Saio de sua casa calmamente, vou até a minha casa e choro bastante. Não queria que acabasse assim. Se bem que ele deu só um tempo. Ligo pra Verônica.

- Oi Vee, vem pra minha casa, um dia das meninas, que tal?

- Oi Betty, tô indo. Ah, tô levando umas bebidas e umas comidinhas.

Alguns minutos passam e Verônica chega. Conversamos, bebemos. Isso tudo de manhã. Mano, eu tomei whisky com bolo no café da manhã.

Mais tarde, mais ou menos ás 15:00h estavamos assistindo um filme de romance, comecei a chorar que nem uma louca bêbada. Na verdade, eu era uma louca bêbada.

- AAAAAAAH, O JUGHEAD ME DEIXOU

- CALMA MIGA SE NÃO EU TAMBÉM CHOROOOOO

- ELE QUERIA DAR UM TEMPO PORQUE EU SOU UMA BOSTA E MAGOEI ELE

- PEGA A VODKA QUE PASSA

Ela me passa a garrafa de vodka enquanto nós chorávamos desesperadamente.

- AI MIGA, ESSAS MERDAS DO CARALHO SÓ ACONTECEM COMIGO, EU TINHA UM BOY MAGIA DAORA E FIZ ELE FICAR CHATEADO

- AAAAAAAHHHH, EU... NÃO... CONSIGO...PARAR...DE...CHORAAAAAR, MERDA DE FILME PATÉTICO SOBRE CASAIS INJUSTIÇADOS

Acabamos adormecendo de tanto chorar e acordamos umas 20h. Jantamos e ficamos madrugando.

E sim, perdemos aula. Um dia inteiro sem aula. Minha mãe vai me matar se souber disso.

- Amiga?

- Sim?

- Desculpa por ter sido escrota quando falei naquele dia o "se é que ainda são um casal", eu tava zangada.

- É...eu mereci.- Digo rindo pouco.

- Concordo. Hahaha.

Viramos alguns copos, assistimos Cinquenta tons de preto, gargalhamos, choramos, passamos trotes.

🌙

Juggie.

Fui a escola e tentei me concentrar nas aulas, mas foi uma tentativa falha. Cheguei em casa lá pelas 17h, peguei minha câmera e fui direto para um campo. Tirei algumas fotos para me distrair.

Resolvo lanchar um pouco em uma pequena lanchonete que havia perto do campo. Ao chegar lá, peço uma xícara de café e algumas torradas. Meu pedido chega e começo a comer.

— Olá, meu nome é Lisa. Não pude deixar de notar que você estava tirando fotos do campo. – Diz uma garota de cabelos curtos enquanto se sentava na cadeira que estava na minha frente. A mesma percebe meu olhar confuso e se explica. – Também sou fotógrafa. – Explica enquanto balança uma câmera com a mão.

— Ah sim. Prazer, Jughead. Então, fotografia por amor ou apenas um passatempo?

— Fotografia por amor. Tirar fotos me faz um bem danado.

Conversamos por um bom tempo, e olha só, viramos bons amigos. Com menos de um dia de conversa, já éramos íntimos e fazíamos loucuras de amigos um com o outro.

Voltamos para o campo e fizemos algumas fotos, montamos um jantar ao ar livre, tiramos fotos um do outro com o celular, nos divertimos bastante.

— Foi ótimo, mas tenho que ir. A gente marca de se ver depois, tchau!

— Tchau, Lisa!

Lisa pegou sua bicicleta e foi embora, acenando para mim de longe.

🌳

Aqui vão duas fotenhas da Lisa: (imaginem ela assim)