Lauren Jauregui
- Dá para parar com essa pouca vergonha aqui na minha cozinha?
– brincou Raquel entrando no lugar – já disse que vocês ficam lindas juntas? Agora para de melação e vamos lá pra fora!Acordei com o corpo suavemente dolorido. O sol ameno entrava pela janela e banhava o corpo moreno ao meu lado. Passei a mão pela coxa exposta de Marisa e dei um beijo no seu pescoço. Ela apenas resmungou e caiu no sono novamente. Ela estava cansada e sabia que a culpa era minha. Eu estava insaciável aquela noite, querendo seu corpo como nunca antes. Levantei da cama e dei uma olhada para a avenida que margeava o prédio. Não havia a movimentação comum dos dias de semana, estava calma. Segui para a cozinha e comecei a preparar o café da manhã. Coloquei o pão integral em uma bandeja junto com geleia de morangos e um suco de laranja que havia feito na noite anterior. Enquanto a cafeteira passava o café, voltei para o quarto para admira-la dormindo. Marisa havia se mexido e o edredom havia escorregado por suas pernas deixando-a parcialmente desnuda. Ela era linda dormindo, as feições suaves, a tez de ternura que emanava ao seu redor. Já fazia seis meses que estávamos juntas e cada dia o sentimento que nos envolvia parecia crescer mais. Vivíamos a cada minutos como se fosse o nosso primeiro encontro, nossa primeira noite de amor.
Voltei para a cozinha e terminei de montar a bandeja com o café completo para nós duas. Coloquei uma flor branca em um canto e escondi uma caixinha dentro do sutiã. Segui calmamente para o quarto e coloquei uma musica suave e baixa. Depositei a bandeja nos pés da cama e me sentei ao seu lado, tirando os cabelos do seu pescoço, dando beijos delicados para acorda-la.
- Bom dia linda – ela sussurrou se virando pra mim fazendo o resto do edredom deslizar para o chão.
Sorri olhando para o corpo perfeito banhado pela luz do sol. Não me contive e comei a beija-la acariciando a pele quente. Meus beijos se intensificaram estimulada pelos seus gemidos baixinhos. A puxei de encontro a meu corpo e desci fazendo um rastro por onde minha língua passava. Encontrei os seios já rijos e os abocanhei saboreando o doce sabor que eles tinham. Minha mão automaticamente escorregou para o seu sexo já a minha espera e comecei uma masturbação lenta. Não demorou para que ela já estivesse no ponto que queria. A penetrei com dois dedos, intensificando minhas chupadas em seus seios. Pouco tempo depois ela go*zou demoradamente, encharcando minha mão com o seu prazer.
- Como é bom acordar com você, meu amor... – falou Marisa se aconchegando em meus braços – o que é isso? – finalizou se afastando assim que sua cabeça tocou meus seios.
- Descubra – falei colocando os braços atrás cabeça me encostando no travesseiro.
Marisa sentou em cima do meu corpo e começou a tirar minha camiseta lentamente. Com um sorriso bobo no rosto ela viu a caixinha entre meus seios ainda dentro do sutiã. Me sentei me juntando a ela tirando a caixinha e abrindo-a.
- Quer acordar todas as manhãs ao meu lado? – perguntei encarando seus olhos negros.
Marisa não disse nada. Tirou o anel de dentro da caixinha com um sorriso de orelha a orelha. Peguei a peça da sua mão e coloquei em seu dedo anelar na mão direita.
- Então? Vai me deixar com essa cara de boba esperando a resposta? – perguntei passando a mão no seu rosto. Marisa mantinha a mão estendida na sua frente olhando para o anel.
- Nossa... Eu... Claro que eu quero Lauren! – respondeu pulando em meu colo – eu te amo tanto, minha mulher, minha vida!
- Eu também te amo anjo... Muito. Mais do que poderia amar alguém em tão pouco tempo. Quero você sempre ao meu lado. Sempre.
A virei na cama subindo em seu corpo. A bandeja de café no canto foi esquecida. A única coisa que importava era o amor que inundava meu coração e me fazia flutuar nas nuvens enquanto amava a mulher da minha vida.
A semana seguinte foi o começo de uma infinidade de planos. Marisa e eu tínhamos algumas economias e iriamos juntar para comprar um apartamento. Talvez meu carro dançasse na entrada, mas se Marisa fizesse o trabalho com a nova banda, ele poderia se salvar. Ela havia me dito que o melhor seria nos casarmos dali a seis meses porque, além de termos um tempo a mais de convivência, também teríamos nos estruturado para começar uma vida â dois tranquila e confortável. Concordei com seus argumentos sabendo que ela estava totalmente certa. Comemoramos quase todas as noites, se não fosse uma curta viagem a trabalho, com sexo e champanhe. Brinquei dizendo que iria fazer um enxoval e ela me disse rindo que já tinha um. Havia ganhado da avó há mais de dez anos. Imaginei o estado em que estariam todas as peças.
No sábado passamos a parte da manhã em sua casa, brincando de fazer faxina. Confesso que nunca fui uma dona de casa exemplar, mas com Marisa tudo virava uma grande aventura.
Fiz o almoço, um risoto vegetariano para nós e uma sobremesa natureba. Nunca antes havia pensado em comida saudável e como se alimentar bem, mas Marisa por ser vegetariana, estava me ensinando bons hábitos. Sentia meu corpo mais forte e vigoroso. Até nisso ela tinha o dom de me proporcionar o melhor.
- Desculpa amor, tenho que atender – falou olhando para o celular que tocava ao seu lado. Estávamos sentadas em um tapete dividindo uma tigela de sobremesa – E ai Fernando, beleza? – atendeu saindo dos meus braços – Ah... Como vai moça?... Sei... Sei... Quando?... Tenho que ver com a minha mulher... Que horas?... Tá... Posso retornar nesse numero daqui uns cinco minutos? Vou ver se a minha mulher vai... Tá bom. Até mais gata, beijo.
- Já tá chamando a nova cliente de gata, é? – perguntei fazendo cara de brava.
- Tenho que agradar a mimada. É ela que vai pagar nosso futuro – Marisa me respondeu se ajoelhando na minha frente – vai ter uma festa amanhã, nada muito extravagante, na casa dela. Ela quer que a gente vá.
- Não misturamos nossa vida com trabalho, anjo – respondi pegando sua mão a puxando para meu colo – você acha que seria uma boa ideia?
- Eu sei que não misturamos e depois nem é trabalho, apenas uma reunião de amigos. Preciso conhecer o pessoal com quem vou trabalhar e um encontro descontraído é ótimo para isso.
- É importante pra você, não é? – perguntei beijando sua boca.
- É.
- Se é importante pra você, é importante pra mim. Agora me diga, que banda é essa? Eu já ouvi as musicas?
- Sem falar de trabalho – respondeu Marisa tirando a blusinha – quero fazer algo mais interessante.
- Retorna para a garota e me encontra no quarto – respondi me levantando. Sai em direção ao seu quarto tirando a regata no caminho.
Marisa me jogou um beijo de longe com um olhar com mil promessas e colocou o telefone na orelha. Tirei toda a minha roupa e me joguei em sua cama no meio dos travesseiros. Marisa apareceu minutos depois também se livrando das roupas, soltando a cortina para cobrir a janela. A tarde passou muito mais rápido do que pude prever.
A tal reunião de amigos estava marcada para as duas da tarde do domingo e se arrastaria ate o inicio da noite, quando a banda sairia para um show. Segundo Marisa havia me dito a apresentação era em uma cidade nos arredores de São Paulo. Como o dia estava quente, coloquei um short jeans curto com uma blusinha frente única, deixando as costas nuas. Prendi os cabelos em um rabo de cavalo e coloquei um chinelo nos pés. Não estava com paciência para me maquiar e mesmo se o fizesse ela derreteria em poucos minutos sob o calor forte. Marisa estava linda usando um vestido solto de alcinhas. Seguimos no seu carro conversando sobre nada e depois de uma hora paramo na frente da bela casa em Alphaville. Desci analisando o lugar e logo Marisa pegou minha mão se adiantando para a campainha. Não demorou para que um velho rosto aparecesse na minha frente. Quando vi Fernando, vi meu chão sumir junto com ele.
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LAUMI √ •𝗦𝗲𝗰𝗼𝗻𝗱 𝗖𝗵𝗻𝗮𝗰𝗲 𝗙𝗼𝗿 𝗟𝗼𝘃𝗲
Fanfiction01 C O M P L E T O √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ Coolbwy Sinopse: Quando um casamento chega ao fim, não quer dizer que o amor acabou. Lauren Jauregui e Demi Lovato não sabiam disso. ínícíσ: 23.8.19 fєchσu: 6.9.19 • ᴘʟᴀɢɪᴏ é ᴄʀɪᴍᴇ ✓ • ᴘʟᴀɢɪᴏ só ɴãᴏ...