Jogo

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12 de setembro de 2019

-Ele te beijou?!- Brenda gritou em espanto e teve duas mãos sobre sua boca.

-O Vitor pode ouvir sua acéfala.- Violeta a xinga, tirando as mãos da boca da amiga antes de levá-las a sua cabeça e respirar fundo.

Vitor estava estudando em seu quarto, enquanto as amigas conversavam na sala de estar.

-Ele te beijou?- A professora pergunta pela segunda vez, mas dessa em um tom baixo.

-Beijou e eu retribui e depois beijei de novo.- Ela segreda, fechando os olhos, mas tudo o que vinha em sua mente era o rosto do atacante e seus lábios ainda sentiam o gosto dos dele.

-E o que disseram depois?- Brenda perguntou chocada. Sabia que a amiga, diferente dela, pensava cem vezes antes de fazer alguma coisa.

-Eu disse que precisava buscar o Vitor na escola e sai às pressas sem deixar ele falar nada.- Ela contou em um sussurro. - Eu não sei o que está acontecendo, amiga. Não era para o beijo ter rolado e eu vou vê-lo no domingo, não sei o que ele achou disso, mas com certeza está me achando uma boba.- Violeta segreda apavorada.

-Ou ele pode estar igualmente nervoso, pensando que você fugiu dele por não ter gostado.- Brenda diz e vê Violeta gargalhar.

-Ele é um jogador de futebol, ele tem quem ele quiser na hora que ele quiser. Acha mesmo que está nervoso por minha causa? Melhore seus argumentos, Brenda Sales.- A carioca diz e vê a gaúcha revirar os olhos.

-O jogo ainda continua de pé?- Brenda pergunta receosa.

-Os ingressos estão comigo, mas eu não sei se quero ir. De qualquer forma, você vai e conhece o Arrasca.- Violeta diz e sente as mãos de Brenda em seus ombros, a fazendo encará-la.

-Violeta, você não  vai deixar de ir ao jogo do time do seu coração com uma camisa autografada pelo seu jogador preferido por causa de macho. Eu não vou deixar.- A professora diz para a outra mulher que respira fundo e dá de ombros. -Nós vamos para o jogo.

Violeta se manteve em silêncio, não tinha como vencer Brenda quando ela colocava algo na mente.

-Posso te perguntar uma coisa?- A gaúcha perguntou para a carioca.

-Pode.- Violeta respondeu com receio.

-Ele beija bem?- Violeta riu e passou as mãos por seus cabelos.

-Maravilhosamente bem.- Ela admitiu antes de atirar uma almofada no rosto da amiga.

Para a sorte da mais nova, Vitor entrou na sala dizendo que estava com fome, obrigando as duas amigas a encerrarem qualquer conversa a respeito do jogador rubro-negro. 

Eram duas horas da manhã quando o celular da mulher vibrou

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Eram duas horas da manhã quando o celular da mulher vibrou.

Ela não estava dormindo, não conseguia tirar a imagem do jogador de sua mente e todas as vezes que fechava os olhos era o sorriso dele que via, estava a ponto de enlouquecer.

Confidence || Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora