LOOKING FOR LOVE

Capítulo 148

Capítulo 148 🌺
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Eu passei quase vinte minutos na ligação com a moça da clínica. Meu único problema era uma alergia a frutos do mar, ou seja, nada de peixe, nada de camarão etc etc. Me passaram algumas recomendações, mas nada de remédios.
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Uma semana depois.
Eu não via Luan e Helena há uma semana, mas todos os dias eu falava com Helena por ligação. Ela havia me dito que sua avó estava cuidando dela agora e que o Luan estava focado no trabalho. Todas as vezes que falávamos, eu chorava na ligação junto com ela. Helena é como uma filha pra mim, ficar longe dela estava me matando. Marcamos de nos ver hoje, lá na pracinha do condomínio, ia ela e a dona Cristiane, mas confesso que estava torcendo para o Luan ir junto.
— Que saudade, meu amor! — Apertei Helena em meus braços.
— Senti saudade também, Ana! — Me apertou e eu beijei seu rosto.
— Como você veio pra cá? — Cristiane disse assim que me levantei.
— Peguei um uber, mas vou voltar à pé. O prédio não é longe, não posso gastar muito! — Falei e ela sorriu de lado.
— Eu pago o uber pra você voltar! — Levantou os ombros.
— Não não! Pode deixar, Cris, eu volto à pé mesmo, nem é tão longe assim. — Gesticulei com as mãos.
— Entendo. — Suspirou fundo. — Vou deixar você aqui com a Helena, okay? Vou lá em casa e já volto!
Eu e Helena ficamos um bom tempo conversando, até ela decidir ir brincar no parquinho. Fiquei sentada no banco e deixei que ela ficasse à vontade, só pelo fato de estar ao lado dela, tudo ficava bem.
— Helena??? — Escutei a voz de Luan e ele apareceu, ofegante na praça. — O que... o que você está fazendo aqui? — Ele revezava o olhar em mim e Helena, que brincava com outras crianças.
— Vim ver a Helena! — Levantei e ele veio na minha direção.
— Minha mãe disse que ela estava aqui sozinha e então...
— Aham. — Revirei os olhos. — Vou me despedir da Helena e vou embora, outro dia eu volto!
— Espera. — Ele tentou segurar meu braço, mas eu me afastei. — Me deixa... me deixa olhar pra você!
— Han? Pra quê? — Franzi o cenho e ele ficou em silêncio. — Olhar não mata a saudade, Luan, você tomou essa decisão, agora arque com as consequências! — Me afastei, apressada.
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