Capítulo 150

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Capítulo 150 🌺

Dias depois.
— Eu não estou afim, Inácio! — Revirei os olhos.
— Luan, é só uma baladinha. — Inácio empurrou meu ombro e eu neguei, fechando a geladeira. — Você não precisa pegar ninguém, só curtir a festa! — Esbravejou.
— Não. — Coloquei o pote de sorvete sobre a bancada da pia.
— Sua mãe vai ficar com a Helena, está tudo tranquilo. — Insistiu.
— Não estou afim! — Repeti, pausadamente.
— Só um pouco, se você não curtir, a gente vai embora! — Juntou as mãos. — Você não precisa pegar nenhuma mulher, cara, vamos apenas nos divertir!
— Tá bom, Inácio, tá bom! — Falei ríspido e ele comemorou, dando um tapa no meu ombro.
— Beleza, vai se arrumar que eu te espero lá na sala. — Ele saiu na minha frente e eu suspirei fundo.
Eu não estava com ânimo pra festa, mas talvez se eu bebesse um pouco, eu parava de pensar tanto na Ana. Subi e avisei a minha mãe e a Helena que eu iria sair com Inácio. Prometi que não iria demorar e prometi pra Helena que não sairia com nenhuma mulher, a não ser a Ana (o que não ia acontecer, porque ela certamente iria me dar mais um gelo). Eu não demorei muito pra tomar um banho e me arrumar, peguei só meu celular, minha carteira e desci para a sala, onde Inácio me esperava, impaciente. Mal desci as escadas e ele já me arrastou pra fora de casa, fomos no seu carro mesmo.
— Que a Ana seja esquecida pelo menos essa noite! — Inácio disse assim que descemos do carro.
— Cala a boca. — Praguejei e ele riu alto.
— Ana será um nome proibido aqui! — Apertou meu ombro e eu revirei os olhos.
— Se você continuar, eu vou pegar um táxi e ir embora. — Falei entre dentes.
— Desculpa, capitão Rafael! Isso não vai se repetir. — Ironizou.
Inácio e eu decidimos ficar na pista mesmo, não estava tão lotada e saía mais barato do que gastar dinheiro à toa com camarote. As músicas eram todas na batida de funk, confesso que não curto muito, mas fazer o quê? É a única coisa que temos pra hoje.
— Eu disse que o nome Ana seria esquecido por hoje, mas aquela ali não é ela? — Inácio apontou na direção de Ana que conversava com dois rapazes. Um era amigo da Nádia e o outro... o outro estava com a porra da mão na cintura dela.

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