Capítulo 168

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Capítulo 168 🌺

|Luan narrando|

— Vamos invadir o morro hoje mesmo, Inácio, não vou mais esperar. — Apoiei o celular entre meu ombro e meu rosto, enquanto arrumava minha mochila.
— Eu sei, já mandei algumas tropas subirem o morro. — Inácio disse do outro lado da linha.
— Certo e como eu havia pedido, deixa o Matias pra mim. — Fechei minha mochila.
— Ele é todo seu! — Respondeu e eu vi a porta do escritório ser aberta.
— Preciso desligar, estou à caminho do batalhão e do batalhão vamos direto para o morro. — Falei e Ana foi entrando no escritório com a ajuda da minha mãe.
— Certo, te espero lá! — Inácio finalizou a ligação e eu guardei o celular.
— Você devia estar de repouso. — Dei a volta na minha escrivaninha e fui na direção de Ana.
— Eu queria falar com você. — Ela se sentou em uma das poltronas, com a ajuda da minha mãe e eu me sentei ao seu lado.
— Vou deixar vocês a sós! — Minha mãe saiu do escritório e eu fiquei sozinho com Ana.
— Pode falar! — Pedi e ela suspirou fundo.
— Eu só queria te pedir que não fosse pra essa invasão, por mais que eu saiba que você precise ir, que você tem a obrigação de ir. — Abaixou os ombros.
— Eu preciso mesmo ir, Ana. Mas eu volto, sempre voltei! — Segurei sua mão e ela abaixou a cabeça. — Sou o capitão responsável por esse batalhão, eu arquitetei todo o plano de invasão, preciso subir no morro e tirar o Matias de lá o quanto antes.
— Você sabe que ele quer sua morte! — Murmurou e eu concordei com a cabeça.
— Eu sei, eu sei disso! Mas ele não vai conseguir nada, confia em mim. — Me aproximei, beijando sua testa.
— Quando tudo isso acabar, eu quero que você tire férias e fique aqui com sua família. — Me olhou e eu sorri.
— Vou fazer isso mesmo! Pegar uma férias bem prolongada, tratar de ficar com você e Helena, penso até em viajar pra fora do país com vocês duas.
— Promete que vai voltar pra mim? Inteiro? Sem nenhum arranhão? — Levantou as sobrancelhas.
— Prometo que vou voltar pra você, talvez com algum arranhão, mas pelo menos bou voltar! — Beijei sua testa outra vez e ela me abraçou.
— Eu te amo! Que Deus e São Jorge estejam com você. — Me apertou.

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