Capítulo 54

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Capítulo 54 🌺

— Não posso aceitar! — Respondi apenas.
— Ah, qual é, Ana? Nunca vai me dar uma chance? — Matias se aproximou e eu escutei Nádia praguejar.
— Você é um macho muito chato, viu? Deixa a Ana Gabrielle em paz, porra! Ela já disse que não quer nada com você, já te mandou embora infinitas vezes e você insiste, que saco, hein?! — Nádia falou tudo de uma vez.
— Nádia, não se mete! — Matias apontou o dedo na direção dela.
— Essa semana eu estarei ocupada demais no meu trabalho, vou até dormir por lá, então por favor, me deixa em paz! — Falei assim que o uber parou na porta da minha casa. — E eu te peço que não fique me incomodando no meu local de trabalho! Tenha um excelente dia. — Abri a porta traseira, coloquei minha mala e entrei em seguida. — Nádia, eu te ligo mais tarde, te amo e se cuida! — Acenei e ela mandou um beijo pra mim.
O uber saiu e eu fiquei observando Nádia falar algumas coisas para Matias e entrar em casa. Pelas expressões dela, certamente era uma bronca daquelas.
O uber de hoje era mais quieto, só me perguntou como estava meu dia e o endereço pra onde eu iria. Ele me deixou bem na porta do condomínio, paguei a viagem, agradeci e desci do carro.
— Quer ajuda? — O porteiro veio na minha direção e pegou minha mala.
— Muito obrigada! — Abaixei os ombros. — Mas pode deixar que eu levo, não quero te arrumar problemas! — Falei e ele riu, negando com a cabeça.
— Tem outro porteiro no condomínio, eu te ajudo, vamos! — Ele saiu na minha frente e eu fui logo atrás.
Logo descobri seu nome, Durval, o porteiro mais querido do condomínio, como modestamente ele se apresentou. Quando eu contei que trabalhava para o Luan, ele o encheu de elogios, dizendo que Luan era um dos melhores moradores do condomínio.
— Muito obrigada, seu Durval! — Falei assim que ele colocou minha mala na porta da casa do Luan.
— Não tem de quê! — Fez uma breve reverência e se afastou. — Manda um abraço para o Luan! — Acenou pra mim e eu acenei de volta, concordando com a cabeça.
Toquei a campainha e em poucos segundos, Matilda abriu a porta. Pela cara dela, hoje ela estava de mau humor.

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