Capítulo 103

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Capítulo 103 🌺

— Obrigado, Ana! — Segurei sua mão e ela sorriu. — Eu vou comer, preciso tomar meu remédio pra dormir!
— Eu podia pedir pra você não tomar, mas sei que pode ser pior, então toma seu remédio e vamos dormir! Vou passar a noite aqui com você, se você aceitar, claro! — Levantou os ombros e eu sorri.
— Não precisa nem avisar! — Falei e ela assentiu, sorridente.
— Vou buscar minha roupa no outro quarto e venho tomar banho aqui, é bom que você não fica sozinho e não pensa em besteira. — Ela saiu do quarto, falando e continuou falando lá do seu quarto.
Realmente, conversar com ela me distrai um pouco e me deixa mais tranquilo. Em menos de cinco minutos, Ana voltou com seu pijama, sua toalha e uma escova de dentes. Entrou no banheiro e não parou de falar comigo um segundo sequer, parecia um rádio.
— Eu estou falando demais? — Ela desligou o chuveiro e eu ri.
— Continua falando, gosto de te ouvir! — Respondi e escutei sua risada. — Terminei de comer já, vou deixar o prato aqui!
— Tá bom. — Respondeu mais baixo.
Ana saiu do banheiro vestida em seu pijama e mandou que eu fosse escovar meus dentes. Aproveitei e já tomei o remédio pra dormir.
— Vem deitar! — Ana arrumou meu travesseiro e eu saí do banheiro, desligando a luz. — Você já está com sono ou consegue conversar mais um pouco? — Ela desligou a luz do quarto e eu deixei as cortinas um pouco abertas, queria ver seu rosto.
— Consigo conversar ainda! — Me deitei ao seu lado na cama e encostei minha cabeça em seu peito.
— Muito bem, me conta pra onde você tem vontade de ir? Tipo... algum país que deseja conhecer ou cidade, sei lá! — Passou a mão no meu cabelo e eu abracei sua cintura.
— Passear pela Europa. — Murmurei. — E você?
— Canadá. — Respondeu e eu dei um breve sorriso. — Também tenho vontade de ir nos Alpes Suíços!
— Casa comigo que nossa lua de mel pode ser lá! — Falei e nós rimos.
— Aceito o pedido! — Beijou minha testa.
Ana ficou um bom tempo conversando comigo, mas eu peguei no sono. Até porque não tinha como não dormir escutando aquela voz doce e recendo aquele cafuné tão carinhoso.

...

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