Capítulo 52

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Capítulo 52 🌺

|Luan narrando|

Eu pedi o uber para Ana Gabrielle e ela foi embora sozinha. Peguei meu celular, me deitei na cama e fiquei na esperança de que ela me ligasse logo. Enquanto eu não ouvir a voz dela, não vou ficar em paz.
ANA: “Oi, Luan, aqui é a Ana! Só estou mandando uma mensagem pra dizer que o uber é muito simpático e ele também não para de falar.”
LUAN: “Não aceita nada que ele oferecer, nem bala, nem doce ou qualquer coisa do tipo!”
ANA: “Eu sei, relaxa! 😂❤”
Eu e Ana fomos conversando um bom tempo, mas do nada ela sumiu e ficou offline no aplicativo. Enviei mais mensagens perguntando se estava tudo bem e não recebi nenhuma resposta. Liguei três vezes e as três foram para a caixa de mensagem. A essa altura do campeonato, minha mão estava suando e meu coração estava disparado.
— Graças a Deus! — Suspirei fundo assim que vi ela retornar a ligação. — Por que não me atendeu? Fiquei preocupado!
— A internet que eu estava usando era do wifi do uber simpatia! — Ela riu e eu revirei os olhos.
— Uber simpatia é o nome dele por acaso? — Ironizei.
— Apelido, na verdade ele chama Carlos!
— Hum. — Murmurei.
— Enfim, só estou ligando pra dizer que estou bem! Estou no meu quarto, arrumando minhas coisas pra ir tomar banho e que daqui a pouco vou comer bolo de chocolate que minha amiga fez! — Seu tom de voz era convencido.
— Não fica me passando vontade que eu te obrigo a fazer um bolo de chocolate aqui! — Falei e escutei sua risada do outro lado da linha.
— É uma ideia que a Helena vai amar! — Respondeu e eu sorri de lado.
Conversei mais alguns minutos com Ana e ela logo precisou desligar. Guardei meu celular e me deitei mais tranquilo na cama.

(...)

Acordei no outro dia com uma mão pequena fazendo carinho no meu rosto, abri os olhos devagar e Helena estava deitada do meu lado.
— O que... o que você está fazendo aqui, filha? Como conseguiu vir até...
— Eu acordei cedinho, consegui colocar minha prótese sozinha e vim ver se você estava bem. — Beijou meu rosto e eu sorri, devolvendo o beijo na sua testa. — Seu braço já parou de doer? A Ana ficou aqui por muito tempo? Teve mais beijinhos? — Suas perguntas eram tão diretas que me faziam rir.

...

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