Capítulo 154

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Capítulo 154 🌺

|Luan narrando|

(...)

Acordei com um peso sobre meu corpo e uma claridade em meu rosto. Abri os olhos devagar e Ana estava deitada sobre meu peito. Pisquei os olhos várias vezes e me lembrei da noite passada. Começamos na boate, bebidas, beijos, amassos, pegamos um uber e cá estamos nós dois, nus embaixos do seu cobertor e em cima da sua cama. Me mexi devagar, coloquei ela deitada sobre os travesseiros e desci da cama. Procurei minha roupa espalhada pelo quarto e vesti o mais rápido possível. Ana nem se mexeu na cama, seu sono era mais pesado que eu imaginava. Terminei de me vestir, calcei meus sapatos, me aproximei da cama e deixei um beijo na sua testa.
— Eu te amo. — Sussurrei e me afastei devagar.
Abri a porta do seu quarto e saí pé ante pé.
— Bom dia, Luan! — Nádia chamou minha atenção assim que passei pela sala.
— Bom dia. — Abaixei os ombros, soltando um breve suspiro.
— A Ana acordou? — Voltou sua atenção pra mim e eu neguei com a cabeça. — Ela te contou que amanhã vamos em uma excursão da faculdade? — Cruzou os braços. — A excursão era pra ser no último dia de aula, mas resolveram adiantar pra amanhã, vamos em um dia e voltamos no outro, vai ser aqui pertinho, palestras e afins. — Revirou os olhos.
— Você ia embora sem falar comigo? — Escutei a voz de Ana pelo corredor e me virei na sua direção.
— Desculpa. — Murmurei e ela cruzou os braços.
— Com licença! — Nádia se levantou, apressada do sofá e saiu da sala.
— Só não quis te acordar. — Falei e ela parou na minha frente. — Vai viajar amanhã?
— Só uma excursão, vou amanhã e volto depois de amanhã. — Deu de ombros. — Se quiser, podemos conversar melhor sobre nós dois quando eu voltar de viagem.
— Não queria que você fosse! — Engoli seco. — Não estou com um bom pressentimento.
— Isso se chama insegurança. — Levantou as sobrancelhas e ajeitou seu pijama.
— Vai voltar inteira pra nós dois conversarmos? — Segurei seu queixo e ela sorriu.
— Vou, capitão Rafael! — Segurou meu pulso e deu um beijo na minha mão.
— Ainda estou com medo dessa viagem!
— Não precisa medo, sei me cuidar. — Soltou meu pulso e eu suspirei fundo.

...

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