02. Paranóia

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O som do sininho do Baker's soa quando eu entro, atraindo atenção de Camila e seus amigos.

— Lili! Senta aqui!

Sento no local vago da mesa, ao lado de uma homem que tinha um crachá escrito Casey. Deve ter saído do trabalho agora pouco. Na minha frente, estava Camila e uma mulher de cabelos castanhos e mechas rosas.

— Oi gente!

— Pessoal, essa é a Lili, minha namorada.

A mulher de mechas rosas me olha com uma expressão debochada, como se não tivesse gostado do que ouviu.

— Prazer, pessoal.

— Sou o Casey.— o cara ao meu lado fala entusiasmado enquanto fazemos um aperto de mãos.

— Oi. Me chamo Vanessa. — fala seca.

Fizemos nossos pedidos e comemos. Percebi que Camila está estranha. Ela trata Vanessa de forma diferente. Até melhor do que eu. Esquece. Deve ser paranóia minha mesmo.

— Eu já vou, meu povo. Tenho uma reunião amanhã cedo e não posso dormir tarde. — diz Casey.

— Também vou embora, tô morrendo de sono. Você vem, Cami?

— Ah... não. Vou dormir na casa da Vanessa, festa do pijama das amigas!

— Ah sim. Tchau.

Vou em direção ao meu carro, ao chegar lá reflito um pouco. Será que minha paranóia tá errada mesmo?

𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart Onde histórias criam vida. Descubra agora