10. Desculpas

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Chegamos no hospital e Lili não parece nem um pouco comovida com o fato sua mãe estar no hospital.

— Com licença, quero saber onde está Amy Reinhart, por gentileza. — diz Lili para um recepcionista do hospital.

— Quinto andar, quarto 28.

Subimos no elevador até o quinto andar e fomos até o quarto de sua mãe. Ao abrir a porta, vejo que a mesma está deitada na maca, Lili pede para ter um momento sozinha com sua mãe e eu saio do quarto.

Lili.

Chego perto da maca onde minha mãe está e me sento na beirada, segurando em sua mão um pouco gelada.

— Lili?

— Oi, mãe. Soube que me queria aqui.

— Que fria, não te criei assim.

— Corrigindo, você não me criou, então só desembucha.

— Filha...sinto que esse hospital será o último lugar que meus olhos vão ver. Eu fiz coisas ruins na minha vida toda, mas você foi a única coisa que se salvou disso tudo. Me desculpe por ter feito tudo que fiz, de verdade. Quero que assine uns papéis para receber minha herança, como forma de desculpas.

— Não preciso da herança. Eu te perdoo. Me desculpa por ser tão fria e esnobe com você.

Nos abraçamos e conversamos mais um pouco, me despedi e fui para forado quarto.

—Vamos para casa? — digo para Cole, que parecia não entender nada. — Lá eu te explico.

[Umas horas depois]

—Wow. Eu sinto muito.

— Tá tudo bem. Eu sei que ela me machucou bastante mas já perdoei. Me sinto melhor depois de ter conversado com ela.

—Fico feliz que esteja melhor. — Cole diz com um sorriso.

— Bom, como fomos interrompidos ontem e tudo já foi resolvido...— digo me aproximando do mesmo que estava um pouco distante de mim no sofá.

Puxo a gola de sua camisa e inicio um beijo bem demorado e quente. Subo em seu colo e continuo beijando o mesmo, a cada segundo que passava, o beijo ficava mais sensual. Separei o beijo para tirarmos nossas roupas e voltei para seu colo, o beijando novamente.

— Você tá realmente bem pra fazer isso? Sei lá, você acabou de sair do hospital...— Cole diz ofegante, mas eu o interrompo com mais um beijo.

— Sim, eu tô bem. E vou ficar bem melhor depois do primeiro orgasmo.

— O primeiro de muitos. — diz vindo em direção ao meu pescoço, o chupando e lambendo.

Nesse momento eu estava delirando de tesão, não aguentava mais ficar distante dele. Queria ele dentro de mim, agora.

Cole me pega no colo e sobe as escadas da casa, indo até meu quarto e trancando a porta. Me posiciona na cama e vem devagar até mim, com aquele maldito olhar.

𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart Onde histórias criam vida. Descubra agora