16. Sonhos

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⸙ 𝐶𝑜𝑙𝑒.

— Lili... queria conversar com você. — falo entrando em sua sala/escritório.

Ela estava concentrada lendo contratos, então apenas deu uma rápida olhadela para mim e voltou a fazer suas coisas.

— Pode falar.

— Lembra que você disse que devo seguir meus sonhos e tudo mais? - ela assente, concordando. — Eu quero pedir demissão, pra poder migrar pra uma carreira que eu goste mais.

Lili parece pensar, depois de alguns segundos olhando para uma parede qualquer, ela abre uma gaveta e pega um papel. Parecia um documento.

— Aqui. — ela escorrega o papel pela mesa, o levando até mim. — É só assinar.

— Você não tá... zangada?

— Não. Você é livre pra fazer o que quer, é um espirito livre. — ela sorri de canto.

Olho para ela desconfiado, mas ao mesmo tempo feliz. Assino o papel e lhe devolvo.

Semana passada, entreguei meu currículo para uma empresa de jornalismo, chamada Petsch's Journal.

— Hoje irei resolver algumas coisas numa empresa jornalística. Quer sair depois?

— Claro. — ela sorri e se estica pela mesa, com a intenção de me alcançar, e me dá um selinho. — Eu posso te buscar. Que horas sai?

Olho para o relógio e penso um pouco.

— Acredito que às oito da noite já estarei livre.

— Perfeito. Me passa a localizaçãoe eu te busco lá.  — dou um último selinho nela e saio de sua sala.

[ Algumas horas depois. ]

— Com licença, senhorita Petsch? — digo entrando com cautela em uma sala branca com alguns detalhes vermelhos na decoração.

— Pois não? — uma mulher ruiva se vira em sua cadeira.

— Sou Cole Mitchel Sprouse. Vim para minha entrevista de emprego.

— Oh, lembro de você. Trabalha na empresa de Lili Reinhart, certo?

— Sim. Quer dizer, pedi demissão.

— Sente-se. — ela faz um gesto com a mão para que eu me sente na cadeira que há na frente de sua grande mesa.

Ela faz perguntas e eu respondo todas com segurança, já passei por entrevista de emprego, então não foi nada complicado.

— Fique atento ao seu celular, posso ligar a qualquer momento para vir trabalhar. — sorrio satisfeito. — Ou não. — ela sorri amarelo.

— Tudo bem. Boa noite, senhorita Petsch.

— Igualmente, Sprouse.

Saio de sua sala e desço pelo elevador do grande prédio. Essa empresa é realmente grande. Ao chegar do lado de fora, vejo um carro retrô vermelho com a parte de cima aberta.

— Hey baby, entra aqui. — Lili sorri pra mim enquanto fala.

Dou um grande sorriso e entro no carro. Colamos nossos lábios rapidamente.

— Aonde vamos?

— Você tem roupa de banho aí?

— Espera... vamos para a praia? Sabe que eu tô de terno.

— Humm. — ela olha para mim de cima a baixo. — É só ficar de cueca e pronto.

Arregalo os olhos e ela sorri amarelo. Lili arranca o carro de lá com toda velocidade, nos levando rapidamente até o nosso destino.

A brisa bate eu meu rosto, olho para Lili e vejo seus cabelos ao vento. Perfeita. Vejo que estamos perto da praia quando vejo um fundo azul escuro, quase que disfarçado com o céu. Já era de noite, o vento estava um pouco mais forte e o mar mais escuro.

— Vamos realmente nadar nesse mar escuro? — pergunto enquanto descemos do carro e caminhamos pela areia. Talvez eu tenha um pouco de medo do oceano.

— Claro. É o melhor horário para se nadar. — logo depois, ela levanta sua blusa e a tira junto com seu shorts, revelando seu biquini.

Lili me puxa pela blusa até a beira do mar, me fazendo quase encostar meus sapatos na água. Ela já estava descalça, então não tinha problema.

— Eu realmente tenho que entrar?

— Lógico que sim, né.

Sorrio e vou tirando meu terno aos poucos, ficando apenas de cueca. Sou uma pessoa tímida, mas o quase inexistente movimento da rua que fica beiramar me encorajou a fazer isso.

Lili estava brincando feito uma criança na água, chego por trás e a abraço. Ela passa seu braço por trás do meu pescoço, me trazendo mais para perto.

— É que... eu te amo, Lili Reinhart.

Ela vira rapidamente de frente para mim, segura meu rosto com as mãos e apresenta uma expressão neutra. Fica calada por alguns segundos, até que finalmente resolve falar algo.

— Vamos pro carro? — rapidamente pega sua roupa e vai em direção ao carro, repito seu ato.

Entramos no carro, mas dessa vez, eu dirijo. Lili ficou quieta o caminho quieto, será que fui precipitado demais?

Talvez eu esteja indo muito rápido, talvez seja só uma paixão passageira e ela não me ame de forma sincera. Na verdade, amo Lili a muito tempo, na época em que nos conhecemos, percebi que era uma pessoa maravilhosa.

Admito, eu sempre tive uma paixão secreta por Lili Reinhart.

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tô viva, viu KKKKKKK desculpem o sumiço ❣

𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart Onde histórias criam vida. Descubra agora