12. Telefone

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𝑆𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎-𝑓𝑒𝑖𝑟𝑎

O dia está sendo bem tranquilo hoje, depois da foto que eu postei com Cole, meio que ficou subentendido que estamos namorando, pois alguns dos meus seguidores me mandaram mensagens e eu cheguei até ver alguns IGs de fofocas falando sobre isso.

" A estilista e empresária mundialmente famosa, Lili Reinhart, posta foto com um homem dito como Cole Sprouse. Será um romance? Se for, parece que a fila andou rápido hein. Algumas de nossas fontes nos disseram que sua ex namorada, Camila Mendes, a traiu com outra garota."

Parece que as notícias correm rápido por aqui.

Mais tarde no mesmo dia...

Cole veio até a minha sala para trazer alguns pedidos de figurino, documentos e etc.

- Espera... - digo ao ver que ele estava saindo da sala.

- O que foi?

- Que tal se a gente fosse para uma festa hoje a noite? Preciso sair, sabe. Sua companhia é maravilhosa e incomparável mas eu também preciso arrumar novos amigos, talvez possamos até ir pra minha casa depois ou pra sua...

- É claro que eu vou pra festa com você. - ele se aproxima colocando suas mãos em minha cintura, após fechar a porta, é claro. - Vai ser que horas?

- Hum...acho que umas 20:40. Eu sei que hoje é segunda mas não se preocupa com isso, ok?

- Tudo bem, então. - ele me puxa para um beijo e aperta mais a minha cintura, coloco meus braços em volta de seu pescoço.

Suas mãos descem de minha cintura e vão até minha bunda, a apertando com uma certa força e fazendo impulso para cima, para que eu entrelaçasse minhas pernas em sua cintura. Arfo em sua boca com esse movimento.

Ele me leva até a porta da minha sala, encostando minhas costas na mesma e a trancando, aumentando a intensidade do beijo.

Depois de trancar a porta, Cole vai até o sofázinho que há ali e se senta, me fazendo ficar em seu colo. Começo a rebolar lentamente, o fazendo soltar gemidos abafados.

Tiro meu blazer e o seu, aumentando mais ainda a intensidade do beijo, descolo nossos lábios e beijo o seu pescoço, chupando e mordendo. Com certeza ficará a marca.

Paro de beijar o seu pescoço e agora é ele que beija o meu, do mesmo jeito, com chupões e mordidas.

O telefone fixo da sala começa a tocar sem parar, mas ignoramos e continuamos a nos beijar.

Eu rebolava mais em seu colo, já estava começando a sentir sua ereção cada vez mais evidente.

O telefone fixo parou de tocar, mas agora o que nos atrapalhava era o meu celular, que também começou a tocar.

- Eu realmente queria fingir que o celular não está tocando, mas não tem como. - sussurro contra seus lábios.

Levanto de seu colo e vou até meu celular que estava em cima da mesa. Olho para Cole e vejo que ele está com uma cara meio de desnorteado e cheio de batom no rosto, rio um pouco.

- Alô? - atendo o telefone.

- Oi Lili, aqui é a Camila.

- Por que tá me ligando, sua vaca?

- Calma garota, relaxa. Só tô te ligando para avisar que sua casa é bem fácil de entrar, né? Acho que devia ter trancas melhores...

- Não pode ser, você...você ta blefando...

Ela solta uma risada pelo telefone.

- Você me conhece. Sabe que eu nunca blefo. Beijinhos pra você e seu namorado. Ah, e como sua mãe tá? - ela desliga o telefone.

Como minha mãe tá?

Com certeza ela falou isso pra me deixar pertubada.

Mas e se for realmente blefe?

- O que aconteceu, Lil?

- A Camila...ela me ligou e deu a entender que invadiu a minha casa e que fez ou vai fazer algo com a minha mãe. Precisamos ir no hospital agora.

- Tudo bem, eu dirigo. - ele veste seu blazer e me entrega o meu.

Vamos até seu carro, ele vai em direção ao hospital onde minha mãe está internada.

- Com licença, sou Lili Reinhart, posso ver minha mãe, Sra. Reinhart? - pergunto pra recepcionista.

- Claro, só preciso da sua identidade.

Entrego para a mesma, que dá uma olhada e depois me devolve.

- Já sabe o número do quarto?

Faço que sim com a cabeça e vou até o elevador.

Corro até seu quarto e a vejo dormindo tranquilamente. A mesma acorda ao ouvir o som da porta abrir bruscamente.

- Filha...o que aconteceu?

- Você tá bem?

- Sim, eu acho...

Respiro fundo aliviada. Posso não ter uma relação muito boa com minha mãe, mas não quero que ela fique pior de saúde do que já está.

Converso um pouco com ela e acabo me tranquilizando. Me despeço e desço pelo elevador, indo até Cole.

- E aí? Como ela tá?

- Tá bem, acho que era só blefe da Camila mesmo. Mas por precaução, conversei com alguns enfermeiros sobre o que estava acontecendo. Agora vamos pra minha casa, ver se ela realmente entrou.

Fomos até a minha casa, a porta estava trancada, da mesma forma que a deixei quando sai pela manhã. Ao entrar notei que estava tudo normal, ela só falou aquilo para me perturbar.

- Sabia. Era só falácia. - digo.

Voltamos para o trabalho e passamos dia de forma tranquila, sem mais ligações da Camila nem nada.

Depois de todo esse nervoso que ela me fez passar, eu realmente preciso dessa festa. E que bom que Cole aceitou ir.

🌙

𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart Onde histórias criam vida. Descubra agora