17. Podemos conversar?

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⸙ 𝐶𝑜𝑙𝑒.

Chegamos na sua casa e Lili rapidamente vai para seu quarto. Porra. Por que eu fodi tudo? A sigo e vejo que entra no banheiro e tranca a porta por dentro.

Me sento em sua cama e fico pensando um pouco. E se ela não me ama? Eu sei que todo mundo tem o seu tempo, mas e se eu for só uma diversão pra ela?

Ouço a água do chuveiro ligar, saio do seu quarto, provavelmente ela vai querer privacidade. Peguei uma troca de roupa minha que havia em seu guarda roupa — sim, tenho bastante coisa nessa casa — e me dirijo até um quarto de hóspedes. Tomo um banho no banheiro desse quarto e me deito na cama.

Ainda era cedo, eu não tinha mais apetite e muito menos sono, mas ficar acordado pensando sobre o assunto só vai me maltratar, então o melhor é tentar dormir.

Quando eu menos espero, a porta do quarto abre, revelando Lili.

— O jantar está na mesa. — fala de forma rápida e seca, saindo de lá e fechando a porta.

Saio do quarto depois de dois minutos e vou até a sala de jantar, encontrando com Lili sentada e comendo com pressa.

Ela termina de comer quando eu chego, saindo e me deixando sozinho novamente. Não aguento mais ser evitado, então a sigo até seu quarto.

Abro a porta, entrando no cômodo e a fecho logo em seguida. Ao me ver, ela franze o cenho e começa a morder os lábios demonstrando nervosismo.

— Será que a gente pode conversar?

— Okay. — ela responde cabisbaixa.

Me sento em sua cama e dou umas batidinhas na cama, fazendo sinal para ela se sentar lá também.

— Quero que saiba que o que eu falei mais cedo é verdade. Eu te amo muito. — coloco uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. — E está tudo bem você não sentir isso ou até não se sentir a vontade pra falar sobre isso. Mas por favor, não vamos ficar com um clima estranho... sempre que isso acontece, significa que houve alguma falha na nossa comunicação. E você sabe que eu não gosto de falta de comunicação, principalmente entre um casal...

— Me desculpa. Eu ainda não consigo falar isso... Na última vez que eu disse essas sete letras, a Camila ferrou tudo e, querendo ou não, levou um pedacinho de mim.

— Ei. — seguro o seu rosto que já começava a se encher de lágrimas. — Tá tudo bem, ok? A Camila já foi embora, eu vou te ajudar na sua luta contra as rupturas que ela deixou em você. Mas por favor, não vamos ficar "brigados"...

— Tudo bem. — ela dá um leve sorrisinho no meio das lágrimas e me abraça forte.

Beijo o topo de sua cabeça e retribuo o abraço. Ficamos naquela posição por um tempo.

— Você jantou? — ela pergunta saindo do abraço e limpando algumas lágrimas que insistiam em cair.

— Não... estou sem apetite.

— Está com sono?

— Um pouco.

— Vem cá.

Lili se deita na cama, me chamando para fazer uma conchinha com ela. A abraço por trás e dou um leve beijo em seu pescoço.

— Boa noite. — sussurro.

— Boa noite. — ela responde.

Rapidamente, eu durmo.

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Acordo com o despertador da Lili tocando, eram seis da manhã. Nos levantamos e fomos ao banheiro juntos para escovarmos os dentes. Lili ainda estava bem calada desde ontem.

— Você tá bem? — pergunto.

— Por que não estaria?

— Ah, sei lá, você tá calada, então...

— Eu tô bem. — ela sai calmamente do banheiro.

A vejo se vestir para o trabalho, adoro a forma como ela fica magnífica com qualquer roupa, seu corpo é perfeito, cada curva, cada detalhe.

A vejo se vestir para o trabalho, adoro a forma como ela fica magnífica com qualquer roupa, seu corpo é perfeito, cada curva, cada detalhe

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Lili me deu um selinho e saiu apressada de casa, em direção ao trabalho.

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Esqueceu de comer...

Vou comer no trabalho, mas
obrigada por se preocupar.

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Fiz um café da manhã para mim e comi naquela grande e solitária sala de jantar. Meu celular começa a tocar de forma desesperada. Era um número desconhecido.

Ao atender, ouço a voz da Madelaine, ela dizia que agora eu era um funcionário da sua empresa. Eu estou realmente feliz.

Queria que Lili estivesse aqui para eu enchê-la de beijos em comemoração.

Me visto e pego meu carro que estava na garagem da casa da minha namorada e dirijo até a minha casa. Ao chegar, faço uma rápida limpeza e, porra, faz tempo que eu não venho aqui.

Vou ao supermercado fazer compras para a minha cozinha que já está vazia faz um tempo — até porque nunca mais vim aqui.

Ao chegar em casa novamente, me deito no sofá e começo a assistir um pouco de Netflix. Estou ansioso para amanhã.

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É isto, gente KKKKKK
O capítulo tá um pouco curto mas fazer o que né.

𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart Onde histórias criam vida. Descubra agora