Um relacionamento que surgiu por conta do término de outro. Estranho? Talvez. Mas que se foda, eles são um casal do caralho.
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Acordo com a luz de pouca intensidade passando pela janela, o que me faz perceber que ainda está amanhecendo.
Olho para o lado e vejo Cole, logo me lembro da noite passada, quando pedimos comida chinesa e dormimos de conchinha.
Saio de seus braços e caminho em direção a sacada do meu quarto, admiro um pouco o sol enquanto o mesmo nasce no céu alaranjado.
Sinto duas mãos em minha cintura e um beijo em meu pescoço, logo depois, me viro de frente para ele.
— Bom dia, Cole. — digo sorrindo, coloco meus braços em seu pescoço.
— Bom dia. — ele me responde e volta a segurar minha cintura, colando nossos lábios em um beijo caloroso.
— Que horas são?
— São umas cinco e pouco da manhã. — Cole diz enquanto olha o horário em seu celular.
Ele sai do meu quarto e desce as escadas, indo até a cozinha, eu o sigo.
— Tá fazendo o quê? — pergunto.
— Vou fazer nosso café da manhã.
Enquanto ele lavava duas xícaras e fazia nosso café, conversamos sobre coisas aleatórias, como a nova lanchonete que abriu e o funcionário-fofoqueiro-que-ninguém-gosta lá da empresa.
Voltamos para minha varanda e comemos nosso café da manhã enquanto observávamos o céu. Nossa comida não era tanta coisa, apenas o café preto bem amargo e torradas.
— Bom...você sabe algumas coisas da minha vida, não tudo, mas sabe. Mas eu não sei muita coisa sobre sua vida pessoal...queria saber mais um pouco...
— Tudo bem, o quer quer saber? — ele pergunta pra mim, com um olhar sereno.
— Sei lá, fala sobre qualquer coisa que te envolva. — rio um pouco.
— Ham...vamos lá então. Bom, eu não sou daqui de Riverdale, nasci em Portland e vim pra cá quando fiquei maior de idade, pra procurar um bom emprego. Eu estava fazendo a faculdade de jornalismo e daí você apareceu, com toda aquela ideia louca de criar uma empresa do zero. Lembra?
— Sim, eu lembro. Seu apoio me ajudou bastante, até hoje ajuda.
— Comecei a trabalhar com você, até que terminei a faculdade, mas eu gosto muito da empresa onde trabalho, por isso não fui atrás de emprego na área de jornalismo.
— Eu sei que a empresa é minha e tudo mais e eu deveria te incentivar a continuar lá, mas se seu sonho é o jornalismo, você tem que segui-lo. Meu sonho sempre foi a moda, ninguém nunca acreditou em mim, nem minha família, mas mesmo assim eu fui atrás desse meu sonho maluco, e você foi a única pessoa que me apoiou.
— Tem razão...vou pensar nisso depois, sobre o jornalismo.
— Bom...em qualquer decisão que tomar, eu te apoio.
Colo nossos lábios em um beijo tranquilo e suave, com paixão.
— Muito obrigada por estar aqui. — sussurro ao descolar nossos lábios.
Passamos a nossa manhã inteira assim, conversando, fazendo carícias, nos beijando.
Foi a melhor manhã de todas.
Como hoje era domingo, não nos preocupamos com nenhum horário.
Durante a tarde, assistimos séries e filmes, tiramos fotos nossas e etc.
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