Estamos — Lili e eu — no Drive In, vendo Hustlers, em cima do capô do meu carro, enquanto comemos o mundialmente famoso hambúrguer do Pop's.
— Está gostando do filme? – pergunto.
— Sim. — diz seca.
Ela está assim comigo desde que eu saí de sua sala hoje mais cedo, o que é estranho, até porque a gente estava bem. Será que foi algo que eu disse?
— Por que você tá assim?
— Assim como?
—Estranha...
— Talvez porque eu achei que estava gostando de um cara, mas ele me deu um fora de forma indireta.
— Pera, você tá falando de mim ou...
— Sim, eu tô falando de você. — ela me interrompe.
— Me desculpa, mas eu não te dei fora nenhum.
— E quando você disse "Não, não, mais tarde" e se esquivou de mim? Olha, eu achei que a gente estava tendo um "lance", mas parece que eu estava errada.
— Eu realmente não queria ter transparecido isso, me desculpa. Só achei que não era um bom lugar e momento pra gente...você entendeu.
Lili não responde e volta sua atenção para o filme, que inclusive, já estava no final. Quando o mesmo acaba, entramos no carro e vamos em direção a casa de Lili. No meio do caminho, decido tentar chamar a atenção dela novamente. Coloco minha mão em sua coxa e sinto a mesma arrepiar.
— Lili, por favor, fala comigo.
Ela olha em meus olhos e cola seus lábios nos meus, iniciando um beijo apaixonado e doce.
Acabamos o beijo e seguimos rumo a casa de Lili. Ao chegar lá, a mesma se vira pra mim e se aproxima do meu ouvido.
— Quer entrar?
Sorrio e assim entramos na imensa casa a nossa frente. Lili fecha a porta da sala e vamos até seu quarto.
Ao chegar em seu quarto, iniciamos mais um beijo lento, com selinhos no meio, e assim também começamos a tirar nossas roupas.
A deito na cama e fico por cima da mesma, distribuindo beijos por todo seu pescoço e a vendo arrepiar.
Já sem roupas, desço meus beijos até sua intimidade e estimulo, fazendo Lili gemer alto.
— Cole...
Ela puxa meus cabelos, enquanto se contorce com prazer.
Ouço um barulho de campainha e Lili se afasta de mim de uma vez.
— Quem será? Já são mais de meia noite... — diz a mesma.
— Queria muito apenas ignorar a campainha, mas é melhor você ir ver quem é.
Nós vestimos uma roupa rapidamente e fomos até a sala.
— Boa madrugada. Lili Reinhart? — diz um homem de terno quando a mesma abre a porta.
— S-sim, sou eu. Mas quem é você?
— Sou Frederic Jonhson, o secretário pessoal de sua mãe. — ela arregala os olhos quando o homem diz a palavra mãe. — A senhora Reinhart sofreu um acidente e precisa que você esteja no hospital.
— Por que não ligou? Era realmente necessário vir aqui pela madrugada?
— Emergências não têm hora para acontecer.
— Ok. Amanhã eu vou pra aquela merda de hospital. — diz Lili fechando a porta, mas Frederic coloca seu pé no meio, impedindo a mesma de fechar.
— Desculpe, senhorita Reinhart, mas acho que não entendeu. É uma emergência. Precisa estar lá agora.
Lili olha para mim e depois volta o olhar para Frederic.
— Ok, vou me arrumar e meu...meu...meu namorado vai comigo até o hospital. — depois de falar, a mesma fecha a porta.
— Namorado, é? — digo me aproximando dela, quando chego perto, seguro sua cintura e a puxo para mais perto ainda.
— Sim. Namorado. — diz com um sorriso malicioso, me puxando para um beijo um pouco demorado e cheio de selinhos.
Subimos para o quarto e vestimos uma roupa decente para ir ao hospital. Saímos de casa e vamos direto para o meu carro.
— Aí, o que você tem com sua mãe? Agiu estranha quando o tal de Frederic mencionou o nome dela. Quer conversar sobre? — digo enquanto dirijo.
Lili vira seu rosto para mim e me fita por um bom tempo, sem quebrar contato visual.
— Bom, talvez seja uma história para outra hora. — diz com um leve sorriso.
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𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart
Fiksi PenggemarUm relacionamento que surgiu por conta do término de outro. Estranho? Talvez. Mas que se foda, eles são um casal do caralho. • Se você estiver lendo essa história em qualquer plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente esta correndo o risco de...