08. Sala da chefe

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Cole.

Não, Cole. Você não pode se apaixonar. Não por sua chefe. Porra, como isso pôde acontecer? Eu literalmente TRANSEI com a minha chefe e ela tá me tratando diferente. Certeza que ela deve achar que é algo casual, mas eu não sou assim. Não consigo ter um relacionamento só pra sexo.

Estou em minha mesa — que fica de frente pra sala de Lili — fazendo algumas planilhas e etc. Ouço o som de notificação do meu celular e resolvo olhar quando vejo o nome de Lili.

— Olha que bonito, usando o telefone no horário de trabalho. — diz um funcionário aleatório que passou em frente a minha mesa, não me importo com o comentário e abro a mensagem.

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Lili- Como faço pra sair com você? Posso apenas pedir ou tenho que te mandar um e-mail especificando tudo?

Me- Onde quer ir?

Lili- Sei lá, você escolhe. Eu só quero sair da minha casa.

Me- A gente podia ir pro Drive In.

Lili- Claro, pode ser. Agora...vem aqui na minha sala, por favor. Você tem que me trazer os documentos para eu assinar.

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Pego os documentos que estão separados em uma pasta e vou até a sala de Lili, bato na porta e entro.

— Vim deixar os documentos que a senhorita pediu.

— Muito obrigada, Cole. — diz chegando bem perto de mim e pegando os papéis, guardando os mesmos em sua mesa.

— Mais alguma coisa?

— Na verdade, sim.

Lili vem andando em minha direção lentamente, pega na minha nuca e olha no fundo dos meus olhos, como se pedisse permissão.

Em poucos segundos, a mesma me puxa para um beijo, que acabou se esquentando. Porra, o que eu tô fazendo? É a sala da minha chefe.

— Melhor não... é sua sala e...— digo interrompendo o beijo.

Lili vai até a porta, trancando a mesma, e depois fecha a cortina.

— Prontinho. — diz voltando até mim e me puxando para mais um beijo.

Afastei seus cabelos para trás e deixei alguns chupões no local, Lili começa a tirar seu blazer e sua blusa, deixando seu sutiã a mostra.

Nosso beijo foi esquentando mais, estava com Lili em meu colo, rebolando e chupando meu pescoço, tudo isso no sofazinho que havia em sua sala.

— Senhorita Reinhart? Tenho um tecido para lhe mostrar, aquele do figurino do videoclipe. — diz uma funcionária enquanto bate na porta que, graças a Deus, está trancada.

Nos entreolhamos e rapidamente nos arrumamos, Lili pediu para que eu me escondesse em seu banheiro, que fica em sua sala, enquanto ela atendia a funcionária.

A mesma conversa um pouco com a funcionária sobre o tecido, depois que ela vai embora, se direciona até o banheiro, no caso, meu esconderijo.

— Sabe o que dizem, né? O show deve continuar. — diz maliciosamente com a mão na minha nuca.

— Sabe... eu não acho que seja o momento certo, a gente tá no trabalho e tudo mais...

Ela me interrompe com um beijo e, putz, que beijo maravilhoso da porra.

— Desculpa mas, acho melhor não, talvez mais tarde. O Drive In ainda tá de pé, né?

— Claro. — diz Lili séria , logo após sua resposta, saio da sala em direção a minha mesa.

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𝗔 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 | sprousehart Onde histórias criam vida. Descubra agora