O lado romântico de Michael Myers

Capítulo 2

  Quando voltei pra casa quis saber mais sobre aquele assassino filho da puta que matou meu amigo, eu fiquei obcecada em saber tudo, pontos fortes, pontos fracos, pois quando eu o encontrasse novamente faria justiça com minhas próprias mãos. Bem, não foi assim que aconteceu. Quanto mais eu sabia sobre ele mais eu me interessava por sua história, sua frieza, seus métodos de assassinato, minha obsessão virou algo que eu não conseguia descrever. Em um instante eu me esqueci completamente do Richard, eu queria encontrar Myers, mas tinha medo, pois ele não sentia nada por ninguém, era um completo psicopata, matou toda sua família e independente do que eu dissesse pra ele eu morreria. Com o passar do tempo eu achei que ele apareceria novamente pra tentar matar mais alguém, até que um dia eu conheci um garoto, comecei a sair com ele e nesse dia foi quando eu esqueci minha obsessão, eu já tinha perdido as esperanças em encontra-lo. Mas por algum motivo eu sabia que alguém ia morrer a qualquer momento, só não sabia quem e nem quando morreria. Eu não sentia medo, e estava pronta pra perder seja lá quem fosse a escolha de Myers.
  
   No dia em que meu novo namorado foi morto por um "desconhecido de mascara" como dizia os jornais, eu descobri como chamar a atenção dele, usaria homens para atrai-lo, pois por algum motivo ele matava todos que chegavam perto de ter algo sério comigo. Será que ele havia se apaixonado? Ou estava aoenas planejando minha morte e não queria ninguém em seu caminho? De qualquer forma eu joguei todos os valores fora e comecei a usar pessoas para atrair Michael. Nunca conseguir chegar perto o suficiente dele, na última tentativa, quando ele matou um cara com quem eu estava saindo, eu o vi matando e saindo do local, comecei a seguir ele, não sabia onde ele iria, mesmo assim continuei. Ele havia percebido que eu tava perseguindo e me levou para uma floresta escura, eram 18:00hrs exatas, tudo já tinha ficado escuro, ele sumiu em meio a escuridão, fiquei com medo.

   De repente sinto um calor em minhas costas e uma ponta fria passando pelo meu braço levemente e uma respiração ofegante em meu ouvido. Eu estava apavorada...

- P-Por favor... Não me mate...