O lado romântico de Michael Myers

Capítulo 11

      Dia 15 de setembro, o dia em que entrei oficialmente para legião. Tive que fazer coisas horríveis para finalmente fazer parte, mas estava disposta a tudo por Michael, por mais que ele esteja estranho comigo. A gente não se fala direito desde o meu primeiro assassinato real, ele anda se esquivando de perguntas e arranjando coisas pra fazer sempre quando quero conversar, eu fiz isso por ele e ele simplesmente se afastou, não trocamos nem duas palavras direito e já me da vontade de chorar pelo jeito frio que ele me responde, mal dito dia em que decidi jogar minha vida fora por um assassino sádico que só pensa em si mesmo, eu sou muito idiota de achar que daria certo um relacionamento assim, a paixão é horrível as vezes.
    Dias se passaram, nada mudou, então fui conversar com ele diretamente. Ele tentou se esquivar mas eu era mais rápida e mais forte que ele.

- Agora você vai me ouvir

Eu disse enquanto usava minha rapidez para entrar na frente da porta e fecha-la.

- Por que aqui? Por que agora? Eu fiz tudo por você e do nada tu se afasta de mim, desvia sempre que quero conversar, o que deu em você Michael?

Ele se afasta e vai pro outro lado do quarto, o silêncio possuía o lugar.

- Não vai falar nada?

Ao ouvir isso ele veio pra cima de mim com um olhar de ódio.

- Você como vampira me dá nojo, não era pra ser assim, não era pra você ser imortal.

Ele se vira novamente e senta na cama.

- Era tudo tão perfeito... Você era humana, meus instintos diziam para matar você enquanto meu coração só queria te ver comigo, mas isso acabou depois que você se tornou um monstro.

Então as lágrimas começam a cair do rosto de ambos, eu abro a porta e saio rapidamente.

Eu queria muito não ter ouvido isso, era pra ser diferente eu estava apaixonada e queria a eternidade pra poder viver com ele.

Saindo da mansão da legião ouvi um barulho de galho quebrando, o ar começou a ficar pesado, meus sentidos aguçados sentiam uma presença aterrorizante vindo em minha direção, eu já não sabia o que fazer ou se aquilo era real.