Capítulo 3

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   Eu saí correndo, mas não sabia onde estava, tudo tava escuro, tropecei e cai em meio às folhas molhadas da floresta, olhei em volta e não vi mais ele, suspirei de alívio.
   Levantei e me limpei, saindo das folhas sujas e molhadas ouvi um barulho.

- Buuh!!

Levei um susto, era ele atrás de mim, olhei pra ele, tremendo de medo e perguntei:

- O-o que você quer de mim? P-Por favor não me mate!

- Eu? Nada, fica calma (Respondeu rindo da minha cara)

- Quem estava me seguindo era você.

- Ãn? Você não me deixa ter nenhum relacionamento, mata todos os meninos que querem algo sério comigo.

- Eu queria tirar satisfações disso.

- Qual o seu problema? ( Perguntei agora furiosa)

Ele parou, e ficou olhando pra mim fixamente por 3 minutos.

- Pausa dramática agora? Não estamos em um filme.

- Você  sabe quem eu sou?

- S-sim...

- Siga-me

Eu o segui até uma mansão abandonada, que provavelmente era sua casa, entrei junto com ele, o lugar era sujo, com paredes mofadas e chão cheio de bichos, tudo quebrado menos um sofá no centro da sala de estar, fiquei perguntando a mim mesma o porquê de eu estar seguindo um serial killer sabendo que ele poderia me matar a qualquer segundo, era o lugar e o momento perfeito pra isso, sozinhos na "casa dele", ninguém saberia onde achar meu corpo, nem notariam minha falta.

- Por que me trouxe aqui? (Pergunto)

- Você queria respostas, não?

- E por que me seguiu sabendo que matei seu amigo? Eu poderia te matar agora não? (Tirou sua máscara e sorriu)

- É-é...

- Não se preocupe, não farei mal a você

- Não vai fazer mal? Você matou meu melhor amigo, era a única família que eu tinha.

- Cala a boca porra, estou dizendo que não vou te matar. Algo me impede de matar você, eu nunca senti isso.

- Serio isso? Vou em bora, cansei de brincar, e me deixa em paz.

- Sinceramente você nem parece ser como dizem, matou mesmo sua família? Desse jeito acho que é mentira.

- Eu cansei de brincar, fica longe de mim.

Quando abri a porta Myers me puxa coloca a faca em minha garganta e diz:

- Entra, fecha a porta e sente no sofá. Não terminei de falar com você.

(O clima fica tenso entre nós)

Nos encaramos por um tempo, um silêncio ensurdecedor morava ali, quando finalmente eu comecei a falar, minha voz quase não saía,  eu estava rouca.

- Desde a morte do meu melhor amigo fiquei obcecada em te encontrar, pesquisei tudo que era possível sobre ti.

- Depois eu que estou apaixonado kkkkkkkk (riu com tom de deboche)

- Sim, eu comecei a sentir algo nesse tempo, mas não sei o que realmente era, eu vivia com medo...

De repente, ele me beijou... (wtf como se beija de mascara?)

Eu surpresa devolvi o beijo, enquanto nos beijavamos eu não parava de pensar como era errado tudo aquilo. E como eu fiquei excitada beijando um assassino? Tinha até me esquecido como fui parar ali.




O lado romântico de Michael MyersOnde histórias criam vida. Descubra agora