Eu era muito mais novo e pouco conhecia na prática o sabor de alguns prazeres. Fui passar o fim de semana na casa de uma prima que passou mal por comer besteira e teve que ir pro hospital levada pela minha tia. Pra não ficar à toa e sozinho em casa minha tia pediu pra eu ficar na casa da vizinha. Estranhamente, o marido dela propôs que eu fizesse companhia a sua filha, pois ele tinha outros planos pro fim de tarde com sua esposa. Recém-casados. Ele, um coroa estiloso, metido a solteirão. Ela, viúva do primeiro casamento e com dois filhos. Era um domingo e filha da vizinha não queria sair. Preferi assim.
- Então, é você quem vai ser o babá?
- Meio que sim.
Pensei "como eu nunca tinha vindo passar o fim de semana aqui?" Aquela garota com ar de quem gosta de provocar, era tão simpática quanto linda. Ela era pouca coisa mais baixa que eu, branquinha meio loira. É alta sim em relação ao padrasto que é um nanico. Três ou quatro anos mais velha. Usava um jeans discreto e blusa não muito colada. De uma discrição admirável e sorriso meigo.
Ela conversava olhando bem no fundo dos olhos, como quem procura uma resposta antes de tê-la.
Meio tímido, sem saber se prolongava a conversa, parado ali na porta quase dentro de casa, recomendei que a gente assistisse um filme qualquer e ela simplesmente aceitou.
Mesmo sem intimidade, quando eu passava perto dela no corredor, mesmo com seus pais ainda por perto, ela aproveitava a distração dos coroas pra provocar, quase que discretamente. Eu nem reagia. Nem sabia como. Muito novo, ficava no grilo da coroa ver e falar alguma coisa.
Eles saíram, nós ficamos. Eu, ela e irmão caçula dela. Sentei no sofá e juro que não tinha outra intenção senão assistir o filme.
Ela entrou no quarto e voltou com outra roupa. Estava usando um vestido claro, quase bege de alças finas, meio folgado que batia na altura da coxa. E que coxas. Agachou segurando o vestido de um jeitinho comportado pra pôr o filme no DVD, deixando ver através do vestido claro o fiozinho preto da calcinha. Só aí foi que reparei mesmo naquele corpo voluptuoso. Os seios pareciam ser feitos sob medida. Senti a temperatura subir instantaneamente. Levantei e fui a cozinha tomar água, era quase uma fuga, quis tira-la da mente. Ela mexia comigo de propósito, me deixava sem opção. Enquanto bebia senti ela se aproximar por trás e me surpreender, acariciando a minha barriga. Engasguei. Ela sussurrou qualquer coisa enquanto eu hesitava pensando em voltar pra sala. Mas parei na porta. Olhei o garoto lá distraído assistindo na sala. Na cozinha só eu e aquela maravilha.
- Por que não?! - Pensei!
Ela estava encostada na pia, me olhando libidinosamente. Me puxou pela camisa e sussurrou:
- Você não quer?
Não pude responder. A segurei pela nuca, passando a mão por entre seus cabelos, ela me deu seu pescoço e o beijei. Com a voz baixa e involuntariamente meio rouca disse segurando seu queixo e a olhado nos olhos:
- Sua safaaada...
Ela me olhava com aqueles olhos castanhos claros e um sorriso malicioso nos lábios que faria qualquer sacristão cair em tentação. Quanta luxúria. Me abraçou apertando seu corpo contra o meu sugestivamente e me envolvendo com uma das pernas. Minhas mãos já não se controlavam. Eu segurava sua coxa grossa com firmeza e quando percebi minha outra mão já estava na sua cintura.. por baixo do vestido. Eu senti aquele calor, enquanto ouvia seus suspiros seguidos de sussurros obscenos. Sabia que não aguentaria tanta provocação daquele jeito por muito tempo.
- E se o garoto nos ver e falar pros teus pais?!
Ela parecia não escutar. Ela já tinha tirado minha camisa. Eu já havia testado toda umicidade que vinha daquela mina de calor entre suas coxas firmes. Então, Ela me empurrou do nada.. como quem foge. Saindo e me deixando naquele estado. Ja na sala, ela convenceu o infeliz do irmão a ir tomar banho. Ele foi ao banheiro do quarto dos pais que tinha banheira incrível! Mas eu fiquei ali no sofá da sala assistindo, quieto, como se nada tivesse acontecido. Aumentei o volume. O garoto pediu-lhe Shampoo e toalha. Ela foi levar e no instante seguinte voltou e me levou junto ao mesmo quarto. Ela me sentou na cama como quem comanda, subiu em mim e eu a segurei forte e a beijei. Ela me afastou me deitando, segurou uma das minhas mãos, levantou o vestido brincando com a frente do fiozinho por onde minhas mãos já haviam passeado...
- Ainda quer?
- Mas aqui?
- Se não for aqui não quero.
Respondeu fazendo carinha de birra, se levantando lentamente e saindo. Aquilo me provocou ainda mais e não resisti. Ela estava de costas quando a puxei pelo quadril a fazendo ela sentir, literalmente, que eu a queria. Ela continuou andando até encostar na parede, ao lado da porta do banheiro onde estava o irmão dela, escorou o peito ali enquanto eu descia beijando suas costas.. Eu a mordia descendo bem devagar o fiozinho preto. Ela ali, toda empinada e eu admirando tudo do melhor ângulo. Levantei abraçando e sentindo o seu corpo quente.. Segurei-a pelos seus cabelos cumpridos inclinando sua cabeça pra trás e sussurrei no seu ouvido:
- Você é louca...
Ela riu baixinho se virando, abrindo meu bermudão e me pondo pra fora.
- Eu quero sentir.. eu quero que você me deixe louca!
Segurando com uma das mãos, ela dizia, me segurando com a outra e me roçando nela bem devagar, virando os olhos, mordendo os lábios e me deixando extasiado. Ela virou de novo de frente pra parede, se empinando e levantando o vestido. Me pedindo pra passar de leve..
- Mas sem pôr... ta bem?
Eu o fiz. Enquanto ela admirava meu corpo se arrepiando todo. Sentindo ela toda quente, me molhando, não resisti mais ficar de fora. Ela rebola lentamente me puxando. Fui aumentando a velocidade, segurando seus braços enquanto ela usava a parede como apoio. A intensidade foi aumentando mais e mais. Ela corada, com o rosto suado me olhava. Lasciva! Abracei-a firme e erguendo seu corpo a coloquei de joelhos na beirada da cama, enquanto continuávamos apreciando cada respiração, cada suspiro, cada vez mais fortes a cada investida. Fui cada vez mais fundo. Segurando-a pela cintura, beijando seu rosto e respirando em seu ouvido. Ela de joelhos, ainda de costas pra mim, me deixava louco! Seu tesão era contagiante, tanto tesão que começou a gemer alto. Tapei sua boca com uma das mãos e apertando seus seios aumentei ainda mais a intensidade. Ela já estava puxando meu cabelo e parecia me sugar pra dentro dela.. que loucura! Juntos, no mesmo ritmo, até que cheguei ao ápice. Ela desabou. Me levou junto. A abracei olhando em seus olhinhos, ainda se recuperando enquanto sentíamos o corpo um do outro tremer.. que delícia! Apreciei cada momento daquela sofreguidão. Ela ria. Se virou pra me beijar e falando baixinho de um jeito que jamais esquecerei, me disse:
- Seu cachoooro...
Demoramos mais um pouco ali até que ela levantou arrumando as alças do vestido. A calcinha que ainda estava num dos calcanhares foi chutada pra baixo da cama. Entrou no banheiro.
Até tive vontade de permanecer ali por mais um tempo. Parado na cama. Daí percebi que aquele banho demorado do moleque tinha acabado e fui esperar na sala. Assistimos. Eu a olhava o tempo todo querendo mais. Seus pais e minha tia chegaram praticamente ao mesmo tempo, muito mais rápido do que eu esperava. Fui pra casa. Na despedida apenas um aceno, Ela deu uma piscadela discreta. No dia seguinte fui embora cedo. Voltei em outro fim de semana, mas nunca mais a vi. Eles haviam se mudado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
contos que te conto
Short StoryEstórias contadas por um homem que aproveitou sua mocidade se entregando aos prazeres da vida e que hoje não passam de lembranças.