conto 3

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Em uma certa noite, o tempo estava terrível, fui pra casa de uma amiga depois da faculdade com o intuito de podermos estudar aproveitando o sossego da noite, já que ela estava sozinha em casa. Parei em frente o portão e buzinei. Ela abriu o portão, enquanto eu estacionava. A chuva estava muito forte e ventava bastante. Corri pra entrar mas mesmo assim me molhei bastante. Enquanto eu me secava ela fechava todas as janelas da casa. Resolvemos estudar no quarto, já que ela tinha começado a estudar lá sem mim. Começava a trovejar muito e ela sempre se assustava. Os livros estavam espalhados pela cama e fazia muito frio, mas tudo ficou pior quando faltou a energia. Tudo escuro. E eu sem saber onde tinha colocado as chaves do carro. Ela decidiu que eu teria que fazer algo pra tentar acalmar aquele medo dela, jogamos os livros no chão e tirei minha roupa molhada. Ficamos os dois agarrados na cama, deitados sob os lençóis. Ela estava deitada de lado virada para a janela e eu a abraçava por trás, com o meu peito encostado nas suas costas e com as minhas mãos a envolve-la pela cintura. Eu sabia que ela tinha namorado, ela havia já havia comentado comigo que ele a respeitava mais do que ela queria, que ele queria guardar um momento mais íntimo pra depois do noivado. Eu não queria arriscar ser inconveniente ou parecer um aproveitador. Mas aquele carinho, misturado com o medo tornou-se muito saboroso e excitante. A minha mão desceu da sua cintura, passeou pela sua barriga e tornou-se mais atrevida. Ela juntava cada vez mais o seu corpo ao meu. Minha mão procurando sentir a vivacidade do seu corpo. Encontrei o sítio perfeito, e percorri um trilho que foi ficando molhado, quase ao ritmo da chuva que batia na janela. Ela também me procurava, sentido-me já preparado. De um lado pro outro, o meu dedo percorria aquele leito quente, numa viscosidade que ia aumentado. Lentamente ela se virava se expondo à mim, que estava deitado ao seu lado quando ela quis tirar o pouco que eu ainda vestia voltando a sua posição inicial virando de costas pra mim, me oferecendo sua nuca para mais carícias. Eu beija seu pescoço sentindo aquele perfume gostoso e percebendo seu corpo arrepiar.. ela me apertava,  pressionando mais e mais o seu corpo contra o meu. Sua saia já estava levantada e sempre nessa mesma posição afastei sua calcinha enquanto que ela fazia como se fosse colocar, mas me deixava ali de fora, apenas sentindo. Debaixo dos lençóis, mesmo estando tão frio a gente já suava com aquele clima maravilhoso de proibido.

-Quero que você fique quietinha e não olhe pra trás… 

Sussurrei no seu ouvido apertando sua bunda..

-Quero que imagine o que mais te excita, algo com que sonhe fazer, que desejava fazer a muito tempo… não me fala o quê..

Ela gostou da brincadeira e começou a dizer baixinho e gemendo:

-Não aguento mais esperar! Te quero há semanas, há meses… sonho com o teu corpo no meu, o meu namorado nem imagina… ainda ontem estive com ele, fechei os olhos e imaginei que era você… quero que me use…

-Fui pegando ela devagar mas com firmeza..

Abuse do meu corpo! Me faz sentir mulher, isso, não pares por favor, me dá tudo com muita força e com muito carinho… isso, assim…você nem imagina como isso me excita…

Hora bolas, ela estava mesmo convincente com aquela conversa, tão convincente que me deixou pensando se aquilo não era mesmo verdade ou só calor do momento. Não me custa admitir que aquilo também estava me deixando louco, e muito! Pelo jeito aquela brincadeira havia mesmo mexido com seu íntimo.

Quando tentou virar a cabeça para me dar um beijo, segurei a seu rosto e impedi esse movimento e dizendo: 

-Xiuuu, quietinha… hoje quem manda aqui sou eu! Esquece o teu queridinho e aproveita, porque isso aqui você não tem todos os dias…

Ela se rendeu por completo aquele jogo, parecia outra mulher… estava louca e vê-la assim o meu tesão só foi aumentando.. Quando a intensidade aumentou demais ela interrompeu..

-Quero tudo… na minha boca… 

Eu não estava mais a reconhecendo.. era a primeira vez ela me falava tanta coisa daquele jeito. Na verdade, aquela foi a primeira vez que vi uma mulher querer tanto saborear o fim daquela maneira… e claro, adorei! Com os flashs causados pelos relâmpagos vi que os olhos dela pareciam brilhar com este seu comportamento devasso. Na manhã seguinte acordei com uma duvida:

“Será que aquela garotinha tão comportada, namorando a tanto tempo um cara sério, quase noiva dele, me queria assim, daquele jeito sacana a tanto tempo?“

Vai saber…

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