contos que te conto

conto 9

Na escola, durante o ensino fundamental, eu era o que podemos chamar de patinho feio. O último a ser escolhido no futebol, o último em quase tudo. Nem metido a nerd eu era, o que me deixava um pouco mais atrás dos últimos. Tenho uma prima que sempre me contava as coisas que fazia, as bobagens que aprontava, éramos muito próximos durante nossa adolescência. Nós éramos cúmplices em quase tudo. E por sinal, estudávamos na mesma escola. Nessa época todos os meus amigos cobiçavam ela. E eu, malandro, tirava onda e aproveitava a situação. O que eles tinham eu queria? Quase sempre era nada. Mas ela? Há.. ela tinha sempre as melhores amigas que uma prima deve ter. A melhor amiga dela nessa época, era uma garota linda! Eu olhava disfarçadamente os detalhes da amiga da minha prima. Morena, alta, maravilhosa! Tinha um rostinho de menina safada, dona de belas madeixas encaracoladas, um par de coxas exuberantes e uma barriguinha incrível! Toda escola tem sempre aquela mina que chama atenção. E essa era a garota que prendia a minha. Mas ficar com o patinho feio? Nem em pesadelo, quanto mais em sonho! Certa vez, minha mãe teve que fazer uma viagem, que duraria cerca de uns dois meses e eu tive que ficar na casa dessa minha prima, porque estava em pleno ano letivo. Nós três estudávamos no mesmo período. Essa amiga da minha prima sempre ia pra casa do meu tio bem cedo pra irmos todos juntos pra escola. Um dia, minha prima teve que sair mais cedo, teve que ir ao hospital ou coisa assim e fiquei sozinho tomando o café da manhã enquanto esperava a hora de ir pra escola. Foi quando essa amiga dela bateu no portão. Nós nunca ficávamos sozinhos! Fui lá e a recebi, convidei pra entrar e pedi pra ela esperar um pouco pra gente ir juntos. Papo vai, papo vem, comecei a conversar com ela, chegando mais perto, querendo provocá-la.. Conversando cada vez mais de pertinho.. Vez em quando ela se afastava. Virava o rosto, dava as costas e eu aproveitava! Chegava perto dela sussurrando no seu ouvido, mexendo no seu cabelo.. Ahh, como eu a desejava! Bem, uma coisa sobre mim é que eu nunca insisto em nada, à não ser que eu queira muito, mas muito mesmo.. E como eu queria tanto aquela garota, eu insisti! Ela sempre usava minha idade como desculpa. Dizia que eu era mais novo que ela, que ela gostava de homem mais velho, que eu nem saberia o que fazer se tivesse a oportunidade, coisas do tipo. Tentei ficar com ela tantas vezes que perdi as contas. Acabei vencendo por ser cara de pau insistência. Sempre que nos encontrávamos rolava alguma coisa e por um tempo isso foi bem frequente. Na escola, em salas vazias ou nos corredores. Por conta disso o patinho feio sumiu. Eu continuava o cara feio. Mas agora era diferente. Era o feio que ficava com a mina gostosa da escola. Como o destino é demais e eu não sou nada bobo, fui tentando melhorar essas 'ficadas esporádicas'. Quero dizer, ela não era minha namorada e essa não era a pretensão de nenhum dos dois, mas ela é era muuito gostosa, totalmente tentadora e eu ficava cada vez mais tarado por ela. Como nenhuma paixão, nem mesmo de adolescentes, vive apenas de beijos a abraços singelos, esse desejo foi crescendo. Eu queria mais.. eu queria ela.. toda.. e de todas as formas possíveis! Como a gente sempre ia e voltava da escola juntos, uma vez nossas aulas acabaram um pouco mais cedo e fomos pra casa do meu tio e não havia ninguém, exceto minha prima, que sempre nos acobertava. A gente estava ficando, como de costume, dando aqueles beijos safados, cheios de mãos, amassos e abraços. Como todo mundo sabe, a ocasião faz o ladrão! Os beijos foram ficando mais quentes, mais prolongados.. O tesão foi aumentando... eu a beijava e apalpava aquela bunda deliciosa e as todas as curvas daquele corpo escultural.. Que morena maravilhosa! Nós estávamos sozinhos e mesmo assim ela se fez de difícil. Era raro que essa diversão demorasse muito. Entre beijos, minhas mãos se atreviam a buscar o botão da calça ou feixe do sutiã, ainda por baixo da camisa, enquanto ela resistia e me deixava mais louco! Eu beijava seu pescoço, com minha mão na sua nuca, entre seus cabelos e quando consegui desconcentrá-la não pensei duas vezes.. Tirei aquele uniforme cinza da escola, mordendo seus lábios carnudos e provocantes, enquanto brincava com seu corpo.. Em resposta, ela me abraçava forte.. eu sentia seu corpo todo pulsar.. Os seus sussurros e seus dedos entre os meus cabelos me instigavam.. Deitados na cama, eu sugava seus seios perfeitos, descendo minhas mãos rumo à caixinha de prazeres.. Aquele corpo quente no meu, fazia com que eu me sentisse o macho alfa! Já sem nada, de joelhos sobre a cama, puxei ela pra mim e a coloquei sentada no meu colo. Ela se encaixava perfeitamente.. Sentou sobre mim escorregando devagar.. Até o fim.. Enquanto seus olhos castanhos miravam os meus com muito prazer e certa admiração.. Me lembro bem, de pegá-la pela cintura, puxando com força seu corpo contra o meu, fazendo-a suspirar.. Ela iniciou um belo movimento com seus quadris, subindo e descendo delicadamente.. Segurando meu rosto com as mãos e mordendo meus lábios.. Lembrei quantas vezes sonhei em prová-la, quantas vezes eu vendo aquele corpo vestido sonhei em tirar peça por peça.. que agora estava ali, se oferecendo toda linda diante dos meus olhos.. Deitei meu corpo sobre o dela, vi uma mulher de feminilidade livre, sensível, sedutora.. ela arranhava meu corpo me puxando contra o dela, ditando o nosso ritmo.. meu corpo já suado, obedecia o dela, cada reação provocada, cada mordida, cada arrepio.. seus cabelos prendiam no seu rosto molhado, sôfrego.. nossos corações acelerando, o prazer aumentando e provocando os sentidos.. Lembro-me como se visse agora, seus lábios entre abertos e seus olhos virando, senti suas unhas cravando em minhas costas, sua mão puxando meu cabelo enquanto a velocidade e o tesão aumentavam e ouvi seu gemido manhoso.. Um sonho.. de puro prazer.. Como foi gostoso. Ela adorava me provocar, raras eram as vezes que eu não revidava. Mais raro ainda seria se isso não se transformasse numa confissão intima de prazeres. O fim de tudo entre a gente partiu dela, com um simples beijo afetuoso seguido apenas da lembrança do que aconteceu. Uma simples saudade..