Capítulo 24

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Klaus....

Sei que me comportei feito um idiota, mas ouvir isso na cara por meus quatro irmãos, me faz sentir o maior dos monstros, quando Alexia me puxou pelo braço e não parou mais de falar, minha cabeça já estava confusa, tentei ri com ela e prestar a atenção na conversa, mas quando olhei para direção onde todos estavam e não vi Valentin e Tracy, eu me ceguei.
Completamente.

— Se você não sabe tratar a garota, como ela merece pare com essa palhaçada.

Eu já vi Valentin bravo, mas hoje ele esta, excessivo.

— Esta querendo, assumir o posto Valentin, esquece já tem um esperando lá para dar o bote.

Meu irmão avança para cima de mim, mas para quando ouve Ayla gritar.

— PAREM OS DOIS!

Ficamos um encarando o outro.

— Espere, cadê o Tracy???

Nos dois viramos em direção a Petrus.

— Ela estava aqui, agora pouco.

A voz de Alexia, nos chama atenção.

— Na verdade, faz uns 15 minutos que ela se foi.

Todos arregalamos os olhos, meu coração parou de bater naquele momento.

— Para onde Alexia...em que direção?

Alexia indica a direção da trilha, que leva aos portões.

— Merda...que merda...ela estava bêbada.

Olho para meu irmão e a raiva esta de volta.

— A culpa é sua, porque deu bebida para ela.

Meu irmão solta uma risada, debochando da minha cara.

— Minha culpa, sério Klaus, eu apenas quis fazer ela se divertir, ou você prefere ignorar a garota e deixa la chorando aqui por você.

Porque Tracy choraria, tudo bem que fui idiota, mas ela me conhece, sabe como funcionam as coisas.

— Porque ela choraria, isso é ridículo.

Meus irmãos fazem um coro, quando me xingam de Babaca.

— Você é tão cego assim, CARA?

— Ei, machões, enquanto vocês duelam, Tracy está perdida.

O que eu estava fazendo, Tracy podia esta em perigo.

— Vou atrás dela.

— Também vamos.

Corro na frente e entro em meu carro, o Ranger sai cantando pneu.
Se acontecer qualquer coisa com Tracy, não vou me perdoar, merda.

****************

Já estou ficando louco, olho para todos os lados e nada de avistar, ruiva, onde você se meteu, meu coração estava apertado e um nó na garganta se formou, precisava encontrá-la e saber por que estava chorando.
Estou quase sem ar, quando a vejo, está de cabeça baixa e caminha devagar, parece cansada.
Estaciono o carro do lado da estrada e desço correndo ao seu encontro, nunca senti tanto alívio.
Seus olhos estão inchados e ela está tremendo. Quando me vê, corre ao meu encontro e me envolve num abraço.

— Ruiva...você quase me matou de susto.

Ela solta um soluço, agarrada em meu ombro.

— Eu não consigo Klaus...eu..

— Shhhh, calma, estou aqui.

Ela ergue seus olhos e quero beijá-la e abraçá-la mais do que nunca.

A Fera ( Esse Livro, Poderá Ser Retirado Em Breve, Então Aproveitem)Onde histórias criam vida. Descubra agora