Capítulo 12

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Giovani

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Giovani

O dia já estava raiando quando eu finalmente fiquei satisfeito, estava ensandecido, totalmente dominando pela luxúria, nunca fiz uso de nenhum tipo de droga, mas me parecia que isso tinha me acontecido essa noite.

E isso, me deixou enfurecido, por que? Não sei. Essa mulher me faz perder o controle, e eu odeio não ter o controle das coisas, me afasto da cama assim que ela se enrosca em mim durante o sono, não quero esse tipo de contato, a foda, tudo bem, mas nada além disso, logo ela aprende.

Recolho minha roupa e visto, vejo-a estremecer na cama, seu corpo nu totalmente exposto, as marcas dos cortes evidentes, isso me enfurece. Quanto tempo ela vai levar pra superar isso? Já se passaram três meses. Cubro o corpo com um edredom e ela suspira.

Me afasto, vou até a cômoda e pego o vidro de perfume, saio do quarto com ele em minhas mãos. Entro na suite e vou direto para o banheiro, jogo o perfume na pia e desprezo o vidro no lixo com força, quebrando-o em pedaços. Tiro a roupa e entro no box, deixo a água fria percorrer meu corpo, pois ainda estou quente.

Logo sinto as mãos de Nastachêr em minhas costas, assim como seus seios quando ela me abraça, continuando a me acariciar e estimular meu pau com suas mãos experientes.

_Meu amor. _Ela fala em inglês, determinei que só conversaríamos em inglês enquanto Sara estivesse aqui. Me viro e ela me beija, agarro duas pernas e ela as enlaça em meu quadril, encosto seu corpo contra a parede e me enfio dentro dela segurando seu cabelo e mordendo seus lábios, geme e me arranha. _Sim, mete mais fundo, mais... Ah...

_Assim? _Meto mais fundo e com força, ela grita. Aperto as coxas torneadas com força, mantendo ela no lugar que eu quero. _Delicia.

_É? _Geme, meto mais e mais sua bocetinha apertada, implorando por meu pau. _Melhor que ela? _Paro. _Não pare, meu amor. _Saio de dentro dela e a solto, ela cai por estar com as pernas bambas. _Amor..

_Sai. _Ordeno. Levanta meio sem jeito e obedece, soco a parede e desligo a água. Fecho meus olhos com força, trincando meus dentes. Porra, qual o problema dessas malditas?

Assim que entro no quarto as duas estão lá, se encarando, Sara usava o cobertor para cobrir o corpo, Nastachêr estava nua e usava a toalha para secar o cabelo. Coloco a toalha ao redor do meu quadril. Sara olha para mim e vejo que não está satisfeita.

_Você não vale nada. _Diz com raiva evidente, o tom de voz meio trêmulo.

_Volte para o seu quarto. _Aponto a porta. Ela aperta o lençol contra o corpo, seu rosto uma mistura de emoções, não tenho saco e nem tempo para lidar com nada disso. _Vai.

_Vai se ferrar, quer saber, fode com ela, fode com qualquer uma, em mim você não toca nunca mais, SEU BASTARDO DE UMA FIGA! _Se exalta e grita. Odeio, pensa numa coisa que odeio é esse tipo de escândalo que só as mulheres são capazes de fazer.

_Eu lido com você depois, volte logo para seu maldito quarto. _Sara ergue o queixo orgulhoso e me fuzila com um olhar.

_Você não manda em mim. _Passo minha mão no meu cabelo, preciso manter a calma, por que pela primeira vez na vida eu sinto vontade de atirar em alguém.

_Quer que eu resolva? _Nastachêr pergunta em inglês.

_Por que não falam na minha língua? Tem medo de que eu entenda as merdas que vocês falam? vai se ferrar, não ligo. _Sai batendo a porta.

_Cuide dela, vou precisar sair. _Sigo para o closet e me visto. Nastachêr é minha amante mais antiga, sempre se portou bem, nunca me deu nenhum tipo de trabalho, sempre me atende sem questionar.

_Você vai deixar ela aqui? _Entra e começa a se vestir.

_Só por alguns dias. _Preciso resolver algumas coisas para Mancini, seguir uma pista fresca de Viviane. _Não se atreva a bater nela de novo.

_Mas...

_Preciso mesmo repetir? _Encaro-a enquanto visto uma camisa preta, seguindo por um coldre.

_Não. _Baixa o olhar e continua vestido a roupa íntima.

_Não a deixe beber, não deixe perto dela nenhum tipo de lâmina. _Abro a gaveta com as armas e inspeciono a munição.

_Ela fez aquilo? _Não respondo. _É degradante, aposto que gosta de chamar atenção. _Contraio meu maxilar.

_Não a deixe sair, se ela usar o telefone use o identificador, preciso saber com quem ela fala. _Apanho uma jaqueta de couro e visto.

Resmunga diante das minhas exigências, finjo não ouvir. Pego um documento falso, um aparelho de celular novo e algumas notas de real.

_Meu amor, eu pensei...

_O que Nastachêr? _Paro em frente a ela, mantém o olhar, depois desvia.

_Achei que aqui fosse minha casa. _Cruzo meus braços.

_Eu disse o contrário? _Pergunto impaciente. Pego um relógio e coloco em meu pulso. Ela tenta disfarçar o desconforto a decepção, finjo que não percebo nada dessa merda.

_Não, mas...

_Va direto ao ponto, sabe que odeio esse tipo de joguinho. _Coloca a mão em meu peito e me dá um beijo rápido.

_Você vai me deixar, agora que casou com aquela... Com ela? _Foda.

_Não. _Afasto as mãos e saio do closet. _Faça tudo conforme eu disse, prepare algo pra ela comer, e providencie roupas. _Analiso a conta dela pelo celular novo enquanto ando.

_Giovani. _Paro no meio das escadas, me volto para ela.

_Você acha justo eu ter que ser a babá da sua esposa? Eu devia ser sua esposa, eu, pensei que me amava. _Aperto o corrimão. Subo um degrau, ficando bem perto dela, nossos olhos no mesmo nível.

_Eu nunca te disse isso, o que é justo ou não sou eu que decido, estamos entendidos? _Seguro seu queixo para que olhe em meus olhos e entenda o recado.

_Por favor...

_Pare, eu quero que faça o que mandei, siga as ordens. _Lacrimeja, solto seu queixo. _Não acredito nisso, é sério?

_Eu pensei...pensei...

_Pensou um cacete, eu te mantenho aqui pra me servir, pra abrir as pernas pra mim, não pra pensar. _To de saco cheio, era só o que me faltava.

_Mas você casou com essa puta, devia ser eu, não ela. _Puxo ela pelo cabelo.

_O que disse? _Segura meu braço, não ameniza o aperto. _Você decide por mim agora, é isso?

_Não, me desculpe. _Solto. Alinho minha jaqueta, tentando controlar minha raiva repentina. _Mas não faz sentido.

_Não se meta nas minhas coisas, que fica tudo bem entre nós, você já devia saber que odeio ser questionado. _Desço os últimos degraus. No andar de baixo vejo que a porta esta aberta.

_Ela fugiu. _Diz com tom contente, ignoro.

_Ela não tem pra onde ir. _Abro a porta que dá acesso a garagem. _Va atrás dela, traga de volta, me ligue assim que a encontrar, mate quem se meter. _Aperto o botão que abre a porta da garagem.

_Certo. _Puxo ela para mim e beijo seus lábios.

_Seja uma boa garota. _Sorri e pega a pistola que entrego.

_Sempre.

_Perfeito, assim que gosto. _Acaricio sua pele macia. _Agora vá buscar minha esposa fujona, ensine a ela que deve seguir as regras.

_Com prazer.

[DEGUSTAÇÃO] Um Italiano Pra Chamar de Meu (Spin-off Perigo)Onde histórias criam vida. Descubra agora