Capítulo 414

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Coringa Narrando:
Acordei na madrugada, com uma puta de uma angústia, levantei, peguei um beck na carteira e fui pra varanda, acendi e fiquei lá bolando. Pensamento a mil, tava na hora de voltar pro meu morro já, essas férias de patrão já tinha dado, era hora de meter o pé já, tava sentindo que algo iria acontecer, e não era de hoje. Saí dos meus pensamentos com a porta a luz do banheiro sendo ligada, terminei de queimar a ponta e joguei o resto fora. A porta da varanda foi aberta e aquela cara amassada apareceu e nada boa.
Gabs - fumando de novo Caique ? - cruzou os braços e parou entre as minhas pernas
Coringa - tô bolado mina, tava precisando - ela me olhava com a cara de todo tamanho
Gabs- não vou nem perder meu tempo brigando ctg, não muda mesmo - bufou e sentou ao meu lado - foi o que ein ? - perguntou
Coringa- tá na hora de meter o pé já morena aqui é foda, mas não posso dar tanto tempo de perdido assim não - ela me olhava com o semblante triste
Gabs- é né... Tá na hora já, não vai nem esperar esses três dias ? - eu assenti
Coringa - espero, o combinado foi esse, mas tenho que estar lá o quanto antes morena - puxei ela pro meu colo - um dia a gente volta pra cá e eu caso ctg pode ser ?- ela me olhou surpresa e riu
Gabs- sequestraram o coringa certeza, foi a maconha né ? - eu ri
Coringa - tá bom então, um dia tu vai ver se foi a maconha ou não - ela me deu um selinho. Ficamos ali por mais 30 min, depois fomos deitar.
[...]
Gabs - ein Coringa, vamos vai - estava sentada nas minhas costas e beijava
Coringa - pra onde? - murmurei ainda de olhos fechados
Gabs- pra fazenda do pai de Júlia, Caíque tem 20 min que eu tô falando isso - apertou a minha bunda
Coringa - caralho, tu é chata pra kct - ela riu e eu levantei e fui direto pro banheiro
Gabs - uhh o pipiu dele tá duro - falou alto e eu voltei no quarto
Coringa - quer me ajudar a amolecer - dei um sorriso e ela revirou os olhos
Gabs - vai tomar um banho gelado Caíque- me jogou uma almofada e eu entrei no banheiro, tomei um banho, fiz as minhas paradas, saí enrolado na toalha, vesti uma roupa lá, peguei minhas paradas e a pistola, passei perfume, botei um boné e as correntes e desci.
Jonas - falai viado - fizemos um toque e eu peguei a Joana no colo
Coringa - princesa do tio Coringa - dei uns apertos nela, e ela morria de rir - ô viado, vai partir pra essa fazenda aí? - coloquei café pra mim
Jonas- porra tava num sono bom dá porra, aí a Alice me acorda com essa - eu neguei com a cabeça
Coringa - fala não tô p...- o C3 desceu com uma cara nada boa
C3- tomar no cú, essa tua irmã é empata foda do caralho- falou pro Jonas e a gente caiu na risada - porra de fazenda mermão- botou um café e tomou bolado
TH - se fudeu otário - apareceu rindo dá cara do C3
C3- pnc do kct - nós rimos
Alice- amor, me dá a Joana pra eu ... Bom dia meninos, dá ela aqui Coringa - apareceu na cozinha, pegou a Joana e subiu . Pra resumir, ainda esperamos 40 min pra poder sair de casa e depois fomos ao encontro do povo, era carro pra caralho. Seguimos pra fazenda.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação ||| PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora