Capítulo 524

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TH- acorda o velho aí neguin - falou pra um valor que estava lá que jogou água no velho
Coringa - bora lá - destravei a arma e de longe atirei na perna dele - eu disse que não ia te matar fdp - atirei na outra  e ele gritou - e não vou, tu vai morrer aí, vai agonizar até o último segundo - dei dois tiros na barriga dele - ou talvez eu adiante o processo- encostei o cano quente na cabeça dele que agonizava e ri, dei as costas e saí
C3- acaba com isso logo porra- joguei a pistola pra   ele
Coringa- deixa ele ficar mais um pouquinho aí, nem sentiu dor direito - saí do galpão e escutei três disparos ou seja já era pro Marcos, vai infernizar a vida do capeta agr, daqui uns dias eu estava lá pra terminar de acertar nossas contas.
Peguei a moto do menor lá e fui pra boca, nem passava pela minha cabeça em como contar pra Gabriela que o pai dela estava morto. Cheguei na boca e não tinha quase ninguém, tudo revirado, tinha droga apreendida e armamento também. Puta que pariu, só problema.
Amanheceu e os cortes estavam grandes, o morro não dormiu, o alerta de invasão ainda era alto. O TH falou pro Jonas do pai dele mas que tinha sido morto em confronto, o corpo já estava na mão dos vermes, e era notícia em todos os jornais.
Tirando isso tudo, meu filho tinha nascido, eu fazia tudo agoniado, não conseguia parar de pensar nele, meu celular tava lotado de foto. Eu não via a hora de pegar meu moleque e ver minha mulher porra. Meu filho, caralho!
Os caras já tinham soltado fogos pra cacete, nem parecia que tinha rolando uma guerra do caralho antes.
WK- lek, vai ver teu moleque, eu assumo, tô tranquilo aqui já - entrou na sala da boca
Coringa- porra, eu vou prç, tô agoniado já- fiz um toque com ele, passei os comandos de tudo e desci voado pra casa, já tinha muita coisa e comida do casamento por todo canto, passei voado pro quarto, tomei um banho gelado demorado, a fixa de nada caia, eu estava ligadão, nada parava na cabeça. Saí dali, coloquei uma calça e uma camisa qualquer, só peguei meu relógio, calcei um tênis e desci pegando a chave do carro. Saí de casa, desci o morro cantando pneu em direção ao hospital que o Jonas passou, cheguei lá, só estava o carro da minha mãe. Estacionei e fui na recepção.
Recepcionista- pois não?- me olhava com cara de mó puta
Coringa - o quarto da paciente Gabriela Andrade Guimarães, por favor?
Recepcionista- Ah sim, a que teve neném essa madrugada- olhava no computador- o senhor é o que da paciente? E seu nome por favor
Coringa- Marido, Caique Guimarães - ela me olhou com um meio sorriso e assentiu me entregando uma etiqueta
Recepcionista- quarto 207 3° andar - eu assenti, fui pro elevador com o coração a mil. Cheguei no andar e dei de cara com minha mãe andando com meio filho todo pequeno enrolado em uma manta azul, sorri bobo e ela me viu e começou a chorar eu a abracei.
Sônia - que medo que eu tive filho- chorou e eu não me segurei e chorei também, olhei pro meu moleque dormindo, a criança mais linda do mundo, meu... Ela colocou ele em meus braços, tinha mó jeitão pra segurar, já tinha treinado com o Brê e com a Joana.
Caíque- meu filho é lindo mãe - ela assentia ainda chorando e eu olhava pro Calebe bobo, com cara de besta, porra tava amarradão no meu filho.
Sônia- deixa só eu avisar pras meninas que você chegou - eu assenti sem tirar os olhos dele, ela saiu e me deixou ali, sentei numa cadeira que tinha ali e ele me olhava com aquele olhão meio azul/verde, lindo demais
Caíque- e o pai quase perde você e sua mãe filho- alisei o rosto dele - me desculpa por tudo que eu já fiz e por não está com sua mãe quando
Caíque- e o pai quase perde você e sua mãe filho- alisei o rosto dele - me desculpa por tudo que eu já fiz e por não está com sua mãe quando ela mais precisou de mim - chorei igual criança - eu vou mudar -trouxe ele mais pra mim e a Iza apareceu na porta do corredor sorria e entrou, em seguida toda as quatro estavam na porta olhando pra minha cara, eu ri e levantei
Alice- era pra esperar eu tirar foto Caíque - eu mandei dedo pra ela e entrei no quarto. Coloquei o Calebe no berço com muito custo, elas ficaram lá mais um pouco e depois foram pra casa descansar. Minha morena, dormindo da hora em que eu cheguei, fiquei ali o tempo todo ao seu lado, minha mãe tinha dito que ela chorou a noite toda, que custou a dormir. Então preferi ficar quieto e esperar ela acordar. Pude ver seus braços com hematomas, me senti tão incapaz, por não ter cuidado dela direito. Uma enfermeira entrou no quarto e pediu para eu acorda-la que o bebê precisava mamar, aplicou mais alguns remédios no soro e retirou-se.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação ||| PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora