Capítulo 445

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Gabs - er... Oi - sentei e pude perceber como seu rosto tinha mudado, estava mais marcado, sla, profundo.
Coringa - ei - disse estava sério pra porra, talvez nervoso. Puxei a cadeira e peguei o cardápio. A moça veio, anotou o nosso pedido e saiu, ele voltou a me olhar.
Gabs - então... Queria falar comigo  - disse estalando o lábio
Coringa - sim, vou ser direto - eu assenti- armaram pra mim naquele lance lá do baile, das minas, pô...eu não ia fazer isso ctg e me.. -interrompi
Gabs- Coringa, eu passei quase um mês escutando que foi armação, mas raciocína comigo, se fosse eu no teu lugar, me diz se você ia acreditar que foi armação, me diz - ele deu o braço a torcer e nossos açaís chegaram na hora
Coringa - não eu não iria
Gabs - mas é claro que não iria... - blefei
Coringa- Gabriela - respirou fundo -como ... Vocês estão ? - me olhou e depois pra minha barriga que mal dava pra aparecer
Gabriela - indo.. amanhã eu vou para casa dos meus pais - ele me olhou sério e fechou o punho
Coringa - como é que é ? - deu uma risada sarcástica - você não vai, não com meu filho aí - esticou o corpo pra trás
Gabriela - Caíque eu vou, não posso ficar aqui me submetendo a certos tipos de coisa - ele me olhava com raiva - lá pelo menos eu tenho o apoio dos meus pais, tenho minha mãe pra cuidar de mim e..
Coringa- aqui você tem o pai do seu filho, que te apoia e que cuida de você porra! -falou grosso
Gabs - mas não dá pra eu conviver com você desse jeito Coringa, por dias que eu não quero olhar na tua cara, eu só consegui vir hoje depois de muita insistência das meninas.  Eu olho pra ti e só lembro daquela cena... É foda pra caralho - ele me olhava sério e respirou fundo
Coringa - vamo - tirou uma nota de 50 na mesa e me puxou esticou a mão, olhei sem entender
Gabs- vamo pra onde? Tá maluco ? Vou voltar pra casa - levantei pegando a bolsa e ele segurou na minha mão
Coringa - não, tu vai comigo e não vai falar nada até o eu te mostrar o que eu tenho pra mostrar - pegou no meu braço e saiu me puxando antes de sair peguei meu açaí e saímos.
Gabs - eu vou no meu carro e..
Coringa - você vai comigo. Depois eu te trago aqui ou busco o carro - falava sério e destravou o carro dele, deu até medo de como ele mudou dá água pro vinho. Entrei no carro calada.
Coringa - O CARALHO - buzinou, quase íamos batendo - vou ter que cortar caminho, enquanto isso vê isso aí - jogou um tablet no meu colo, cliquei em um vídeo. Fiquei horrorizada com o que eu ví, duas meninas ensanguentadas e o Coringa lá batendo nelas, a eram cenas horríveis.
Gabs - pra que isso, eu não quero ver isso - dei pause
Coringa - então escuta - ele adiantou o vídeo onde parava na parte que a menina falava que quem mandou foi a Giovanna que trabalha na clínica... Caralho, a enfermeira ? Mas será ? Pqp - olhei pra cara dele que permanecia sério olhando pros carros
Gabs- a enfermeira ? - ele deu de ombros - mas pq o que ela quer ? ...Mas é Claro, ela sabia do bebê e... - eu me calei e ele me olhou
Coringa - ainda não foi o suficiente - quando vi já estávamos entrando no galpão, onde tinham alguns caras armados.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação ||| PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora