Capítulo 446

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Coringa - vem - disse descendo do carro onde e os caras chegaram
Menó - slg Coringa, as minas tiveram aqui com entraram, meteram o kct nela - minha nossa, me espantei - tá toda fudida lá - eles deram risada
Coringa - elas disseram que viriam, vou bater um papo com ela agora, ninguém entra - ele assentiu e o coringa me chamou e eu fui segurando o medo e arrastando a curiosidade comigo. Ele abriu a porta e quando me deparei com a cena, mais horrível dá minha vida, nunca tinha visto aquilo... Eu hesitei, queria voltar mas ele segurou a minha mão - Não, tu vai ficar até o fim, você duvidou de mim e da minha verdade, agora tu vai ficar - falou sério, de um jeito que me fez tremer de medo
Giovanna - ué, trouxe a mamãe  foi ? - sua boca escorria sangue mas mesmo assim ela ria, eu fui pra trás, me escorei na parede e ele se aproximou dela.
Coringa - caralho... Deram um trato em você em ? - se abaixou na frente dela
Giovanna - fizeram igual ao que vão fazer na tua mulherzinha, quando pegarem ela - deu risada e ele virou a mão na cara dela, que doeu em mim
Coringa - deu né, cansei dessa tua fuça - peguei uma câmera pequena e tirou foto dá mesma - pra mandar pro teu comédia lá - ela riu
Giovanna - pena que falhou... Mas eu queria era você, ainda dá tempo Caíque, acho que esse bebê aí nem é teu, deve ser daquele policial gostosão que mora ali perto - eu me desencostei da parede e me aproximei
Gabs - só não fala do meu filho, eu nem te fiz nada pra você vim com onda pra cima de mim porra. Mas que merda, do dia que essa vagabunda me viu tá tirando com a minha cara, fala piranha, fala de mim, fala de quem você quiser, mas não toca no nome do meu filho entendeu ?- ela riu e o coringa me olhava
Giovanna - bastardinho - eu voei na cara dela, bati como se tivesse brigando com homem, passei a mão num pedaço de ripa que tinha atrás e comecei a bater nela
Coringa - Gabriela, não deixa que eu faço, você não - me puxou de cima dela
Gabriela - saí Coringa, ela falou do meu filho, eu vou matar ela matar - ele me segurou mais firme
Coringa - fica aqui porra! - falou mais alto e voltou até ela, chegou dando um chute - vamo piranha, fala logo o que tu fez - ela cuspiu sangue 
Giovanna - nada ué - ele tirou um canivete do bolso e abriu o mesmo
Coringa - manda o papo logo - ela levantava a vista com um sorriso nos lábios e ele enfiou o canivete no braço dela e a mesma gritou e eu gritei junto, ele virou pra mim e deu uma gargalhada que deu medo, como se estivesse tudo mil maravilhas - isso tá melhor do que eu esperava, VAMO CARALHO OU QUER QUE EU FAÇA ISSO NO TEU PESCOÇO ? - enforcou ela, eu tremia feito vara verde
Giovanna - pa... Para Coringa - cuspia mto sangue
Coringa - fala logo Caralho - deu um murro no estômago dela, o que fez a mesma botar mais sangue
Giovanna - para por favor, eu falo - chorava - fui eu, eu vi ela indo com a Alice na clínica, eu falei com as meninas e.. elas misturaram uma parada no teu whisky, era tudo planejado, eu sabia que ela ainda não tinha contado, foi isso Coringa, foi isso - chorava feito criança. Ele tirou o canivete com tudo jogou a mesma no chão e começou a bater, eu me desesperei pedia pra ela parar, eu chorava de um lado, quando ela já estava quase inconsciente ele parou
Coringa - me espera no carro - jogou a chave pra mim, ele estava transformado, parecia um monstro, saí do quarto chorando entrei no carro suando frio e tremendo muito. Não dava pra acreditar que aquele era o cara que era um homem comigo, estava em choque.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação ||| PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora