Capítulo 419

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Gabs- aff sai garota, nosso rolo é de anos - enchi meu irmão de beijos
Alice - ihhh garota, fica com isso pra tu - se jogou na cama
Jonas - "isso" né magrela? Quando eu saio, fica aí louca chorando - ela riu e mandou dedo
Gabs - aff vocês dois - ri - tô indo pros meus aposentos pq eu ainda tô com dores, beijos nenéns - joguei beijos no ar e fui pro meu quarto, entrei e o Coringa ainda estava na mesma posição. Passei bem linda, deitei na cama e fechei os olhos, apagando em seguida.
[...]
Xxx- eu quero falar ctg- senti um peso na cama e abri os olhos lentamente
Gabs - hm- murmurei
Coringa - tu perde a noção do ridículo mina co... - interrompi
Gabs- vai se fuder - voltei a fechar os olhos  e escutei a mão dele bater no criado mudo com força.
Coringa- tu acha que eu não tenho coragem de te tratar igual essas mina do morro não né? Tu é uma patricinha do caralho, antes eu não tivesse me metido na tua, va.. caralho - respirou fundo e eu abri os olhos segurando o choro
Gabs- pode continuar - disse e ele me olhava sério com seus olhos vermelhos sangue - vai Coringa, volta a ser o que você era antes, o chefe, que come as piranhas, faz o que quiser, inclusive o que não me conhecia - me sentei na cama já pronta pra voar na garganta dele
Coringa- ele respirava fundo - sabe o que é pior... O pior é que se fosse fácil te deixar eu já tinha feito, tinha metido o pé. Mas não dá mina, tu é minha - eu gargalhei e ele continuou - tu não sabe o quanto me deixa puto, ver minha mina brigando igual a essas putas de morro por causa de homem, caralho, se é por causa de mim chega em mim e fala caralho e... - eu interrompi
Gabs - sua Coringa? Chegar em você? Só se for pra te matar, por ser tão filho da puta em dar moral praquela mina, você é pior que ela, você dá confiança pra ela, me dá nojo de você- ele segurou nos meus braços
Coringa - Gabriela, Caralho, que confiança mina? Deixa de ser doente porra, eu tava com meus parceiros, a mina foi te ver que começou tu viu porra, e ainda pra não se impor como a minha mulher foi brigar igual uma puta - falava indignado
Gabs- sai daqui Coringa, sai daqui - apontei pra porta e ele não moveu um músculo - saio eu então - ele me segurou
Coringa - você não vai,  não terminei Gabriela - mandei dedo pra ele
Gabriela - me deixa Coringa,vai se foder, some daqui, some vai, não quero mais olhar pra você - comecei a falar alto  e ele soltou um sorriso nervoso
Coringa - eu poderia ir, mas não dá, eu sou muito louco em tu, por mais que eu esteja com muita vontade de te dar um trato igual com quem faz bagunça no meu morro - eu mandei dedo pra ele
Gabs - vai, mostra pro que veio Caíque - deboxei e ele veio pra cima de mim tentei defender meu rosto, mas ele puxou meus braços com um certa força e me beijou. Meu corpo levou um choque de resistência no começo mas depois cedeu, foi como uma calmaria pra mim, por um momento a raiva daquele filho da puta tinha passado.
Gabs- eu tenho ódio dessa tua cara - sussurrei e ele me abraçou rindo
Coringa - desculpa pelos vacilos morena , mas tu me deixa muito puto c essas atitudes de... Dessas minas - falava olhando para mim
Gabs- tá - disse séria
Coringa - tá? Não vai se desculpar?
Gabs- não, não estou errada e se prepara eu vou fazer quantas vezes eu achar que tem que dar na cara de alguém
Coringa - não vou te dizer nada, agora tu fica esperta mina, fica esperta - ele me puxou pro abraço dele
Coringa - tu desmaiou a mina de novo - eu ri e dei de ombros
Gabs- era pra eu te desmaiar por estar de graça - o olhei e ele bufou
Coringa - eu tava conversando com os caras - disse - e ela nem é gostosa assim - dei um tapa nele e ele riu, desci a sequência de tapas e ele me segurou.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação ||| PARTEOnde histórias criam vida. Descubra agora