; oito

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- Chico! - gritei assim que entrei em casa.

- Na cozinha! - ele gritou de volta.

Corri até à cozinha pousando as minhas coisas à entrada de casa.

Entro na divisão e vejo o meu namorado com o avental a preparar o jantar. Sem dúvida que o futebolista em modo dona de casa é algo muito engraçado de se ver.

Caminhei até ele e juntei os nossos lábios.

Era suposto ser um beijo rápido mas ele fez questão de o aprofundar.

- Isso era tudo saudades? - pergunto gargalhando.

Ele assente dizendo que pode passar apenas dez minutos sem mim e já fica cheio de saudades. Eu respondi dizendo que ele era um exagerado mas por dentro derreti toda com a sua afirmação.

- Tenho uma coisa para te contar! - com um sorriso, disse.

- Diz. - ele parou o que estava a fazer e olhou para mim. - Bem, com esse sorriso só pode ser coisa boa.

- E é. No outro dia, quando te falei sobre adotar uma criança, andei a ver orfanatos e liguei para um, a perguntar se poderia passar por lá. Eles disseram-me que sim e, hoje quando saí do infantário, fiz um desvio e fui ao orfanato. Conheci um monte de crianças, todas elas amorosas, mas houve um menino que me chamou à atenção.

- Então e porquê?

- Ele é como tu. É um doce de criança. Tu devias ter visto, ele estava sempre com a bola atrás dele. E isso fez-me lembrar de ti quando eras mais novo.  E depois o carinho que ele tem com as pessoas, a bondade dele... - suspirei. - E o nome dele é o teu preferido, chama-se Simão. Gostava que o conhecesses. - murmurei a última parte. Apesar de ele ter dito que por mim, faria tudo, até adotar uma criança, tenho medo que ele recuse o meu pedido.

Ele tem todo o direito de o fazer.

- Leonor, já falamos sobre isso. Terei todo o gosto em conhecer o Simão. - sorriu. - E se queres mesmo levar isto para a frente, então eu também quero. Percebe que, se tu não me queres dar filhos, então eu também não quero ter nenhum bebé de outra mulher. Se é para ser pai, tu tens que ser mãe. Não poderia ser de outra forma. - beijou a minha testa e eu fechei os olhos, permitindo-me desfrutar do pequeno gesto de carinho do jogador.

- Tens um coração bom demais para este mundo. - murmurei.

- Eu amo-te, ok? Não sei o que seria da minha vida sem ti.

- Amo-te. - juntei as nossas bocas num beijo cheio de carinho.

Descolamos os nossos lábios mas nunca perdendo todo o contacto físico.

O lisboeta continuava com os braços na minha cintura, eu com os meus braços em volta do seu pescoço e com as nossas testas juntas.

- Eu já o disse mas volto a repetir. Não é isto que nos vai separar.

E era nessa ilusão que iríamos viver.

Olá!!!

Primeiramente, peço desculpa pelo meu desaparecimento nesta história. Por razões óbvias torna-se difícil escrever e, mesmo quando há algum tempinho disponível, nem sempre há inspiração.

Mas aqui estou eu com um novo capítulo. Sei que está pequeno e até pode ser um pouco desinteressante mas é essencial para o desenrolar da história.

Espero que esteja tudo bem com vocês! Eu estou feliz porque a champions volta amanhã 😂

Um grande beijinho,

Rita ❤️

LUZ ; francisco geraldesOnde histórias criam vida. Descubra agora