O Último Pênis - Trinta e quatro

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Obrigada ah todas pelo mimo
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-- Está gostoso assim? -- Natalie perguntou e Priscila assentiu.

-- Delicioso.

-- Dinah costuma odiar. -- Natalie respondeu rindo e Priscila discretamente se permitiu analisar a beleza da mulher sentada do outro lado do balcão.

-- Eu prefiro com menos açúcar, igual você faz. -- A maior disse e Natalie subiu seu olhar, sorrindo singelamente e enrubescendo levemente.

-- Por que me olha assim? -- Natalie perguntou e Priscila meneou a cabeça.

-- É que você é muito bonita. -- Priscila disse sinceramente. -- Não estou acostumada com esse grau de beleza.

-- É porque não deveria ter tido um espelho por perto. -- Natalie disse sorrindo e Priscila se levantou, dando a volta no balcão sem jamais sair da vista de Natalie.

-- Não resisti. -- Priscila sussurrou, parando bem na frente de Natalie e virando sua cadeira para ficarem cara a cara. A menor prendeu seus olhos nos lábios de Priscila por pouco tempo, pois a maior se enfiou no meio das pernas de Natalie, prensou seu corpo contra o da outra garota e a puxou para um beijo doce, devido ao pudim de pão que comiam. Natalie envolveu seus braços ao redor de Priscila e arrastou as unhas em sua nuca, sentindo o corpo se acercar ainda mais ao dela, se fosse possível.

Com um gemido de satisfação baixinho, Natalie encerrou o beijo e deu um selinho demorado na garota.

-- Sabia que você é a primeira pessoa que beijo mais de uma vez? -- Priscila perguntou e Natalie abriu a boca surpresa.

-- Estou tirando todas as suas virgindades? -- Natalie brincou, mas logo corou ao perceber o que teria, implicitamente, sugerido.

-- Parece que sim. -- Priscila disse sorrindo. Ela sentiu vontade de fazer mais uma de suas brincadeiras, mas a que passou por sua mente seria muito desrespeitosa, então se calou.

O barulho de três batidas da porta fez Priscila se afastar.

-- Já vai! -- Natalie gritou e logo deu um tapa na bunda de Priscila. -- Vá vestir uma roupa para cobrir essa bunda branca. -- Ela disse baixo e rindo e Priscila obedeceu.

-- Intimidade é uma arma perigosa. -- Priscila brincou enquanto se afastava.

-- Já descobri tudo, Natalie. Como pôde fazer isso comigo? -- A voz de Dinah quando Natalie abriu a porta era carregada de dor.

-- Do que... Está falando? -- Natalie perguntou, sentindo todo o sangue de seu corpo se concentrar em seu rosto.

-- De você se juntar com a Priscila para fazer sobremesas e não me convidar. Que espécie de amiga é você? -- Natalie soltou o ar que nem sabia que prendia e riu.

-- Hoje eu fiz pudim de pão. Você odeia. -- Natalie disse e Dinah negou com a cabeça.

-- Você nunca faz só pudim de pão. -- Dinah disse e Natalie sorriu.

-- Tem razão. Fiz bolo de chocolate para mais tarde.

-- Bem, "mais tarde" chegou. -- Dinah disse e Natalie colocou a cabeça para dentro do trailer apenas para ver que Priscila já estava vestida.

-- Entre, lombriguenta. -- Natalie disse finalmente e Dinah sorriu, invadindo o local apressadamente.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ 𝐄𝐥 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora