O Último Pênis - Dezenove

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-- São três anos de trabalho perdido, Natalie, tres anos. -- Ally disse irritada.

-- Eu realmente sinto muito. Priscilla não sabia. A culpa foi minha, na verdade. Quis brincar um pouquinho e não expliquei que...

-- Não defenda esse ser humano. -- Allyson disse quase vermelha de raiva. -- Eu mal posso olhar para ela.

-- Sinto muito. -- Priscilla disse, se escondendo atrás de Natalie ao ver Ally dar um passo à frente.

-- Eu não quero você aqui dentro. -- A loira disse furiosa.
-- Três anos jogados no lixo.

-- Talvez não prestasse o que estava fazendo. Às vezes estão procurando no lugar errado. Três anos e não deu em nada não me parece algo produtivo. -- Priscilla disse inocentemente e Natalie fechou os olhos ao ver Ally prender a respiração.

-- Priscilla, cale-se. -- Natalie pediu baixo.

-- Dê o fora. Anda! Já! -- Ally gritou, apontando a saída para Priscilla. -- E você trate de limpar tudo isso.

-- Ela está me ajudando, estou machucada. -- Natalie disse, vendo Ally suspirar e se aproximar mais de Priscilla.

--Veja bem... -- Ally disse, afastando Natalie e apontando o dedo no estômago de Priscilla. -- Você tem até o amanhecer para ajudá-la e depois dê o fora. -- Ela disse e Priscilla assentiu freneticamente.

-- Ela parece um monstro assustador. -- Priscilla disse assim que Ally saiu dali. -- E só tem metade do tamanho real.
-- Natalie gargalhou ao ouvir aquilo.

-- Ela sabe ser assustadora. -- Natalie disse, se virando para Priscilla. -- E também sabe interromper momentos... -- Priscilla, que olhava para a porta até então, voltou a olhar para Natalie.

-- Ah é? -- Priscilla perguntou, sentindo seu corpo tremer de ansiedade e de medo ao mesmo tempo, afinal estava entrando em um jogo perigoso.

-- Sim, se lembra onde havíamos parado? -- Natalie perguntou, mordendo o lábio inferior e Priscilla suspirou.

Que se danasse o mundo, que idiota evitaria beijar aquela mulher linda?

-- Bem aqui. -- Priscilla disse com a voz ligeiramente mais rouca, prensando Natalie na bancada antes de acariciar seu rosto e colar suas bocas.

Natalie gemeu de satisfação ao sentir a língua de Priscilla invadir sua boca e fincou os dedos na camisa dela, puxando mais o corpo de Priscilla para perto de si. A maior manteve o espaço suficiente para Natalie não sentir nada ali embaixo, mas quando Natalie arranhou suas costas por cima da blusa ela se afastou lentamente.

Não correria o risco de as coisas esquentarem e seu membro dar sinais de vida.

Natalie deu-lhe mais um selinho e olhou em volta.

-- Vamos porque ainda temos trabalho. -- A menor disse sorrindo e Priscilla assentiu.

Pela primeira vez ela se sentiu estranhamente triste por não poder ir mais a fundo com alguém.

E não era sobre a falta de sexo que ela estava se lamentando.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ 𝐄𝐥 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora