O Último Pênis - Dez

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Quando as orbes castanho se abriram, Priscilla entrou em pânico. Na mesinha ao seu lado estava sua pilha de roupas secas. Será que Natalie havia visto algo?

Nunca se odiara tanto por ter um maldito pênis e jamais havia reparado antes na quantidade de vezes que ele endurecia ao longo do dia.

Ficou calma quando viu que estava de lado, de costas para a porta, então não daria para ver sua ereção em sua roupa. Que horas deveriam ser? Afinal deu tempo de Natalie lavar suas roupas e das mesmas secarem no som.

-- Hey, a dorminhoca acordou. -- Natalie disse, fazendo Priscilla cobrir seu sexo para esconder de Natalie.

-- Desculpe, poderia ter me acordado. -- Priscilla disse e Natalie negou.

-- Não se preocupe, eu tenho a mania de acordar cedo, não se sinta mal por isso. -- Natalie disse e Priscilla assentiu. -- Teve ressaca?

-- Não. Quer ajuda em algo? -- Priscilla perguntou, se sentando e coçando seus olhos.

-- Não é necessário. Oh, hoje Dinah quer vir aqui, porque quer falar algo longe de Normani e lá não é possível. Você tem algumas opções. -- Natalie disse rindo. -- Pode fugir daqui por algumas horas, pode se trancar no banheiro e por último, não menos importante, pode ficar e então contamos a ela sobre você.

-- Você quer mesmo que isso aconteça, hm? -- Priscilla disse rindo e Natalie assentiu freneticamente. -- Tudo bem, vamos contá-la de mim.

-- Yaay. -- Natalie comemorou, batendo palminhas de empolgação. -- É, hm, sobre ontem... -- Natalie ficou tensa de repente. -- Eu queria me desculpar se fui muito ousada. A bebida me deixa um pouco fora de mim.

-- Eu, definitivamente, não tenho do que reclamar sobre ontem. -- Priscilla disse sorrindo e Natalie assentiu.

-- Vou recolher mais algumas roupas e já volto para preparar algo para comermos. -- Priscilla assentiu e viu a morena sair do trailer.

Ela aproveitou tal saída e disparou para o banheiro, levando suas roupas. Tomou um banho frio para acalmar sua excitação, que não havia abaixado nem ao urinar e finalmente, ao sair do banho, vestiu suas roupas novamente.

Se sentiu completamente bem, a calça verde musgo era totalmente larga na frente, dando espaço para Priscilla poder caminhar livremente sem ser descoberta ou sem precisar andar de costas, ela havia sido feita por sua mãe.

Priscilla só precisava tomar cuidado para não ficar excitada, porque a calça não podia escondê-la em tais condições.

Ela passou a mão pelo cabelos molhados e caminhou até a janela do trailer. Seu olhos analisaram o azul do céu e então ela sorriu, descendo o olhar para Natalie, que estava concentrada em recolher as roupas. Um suspiro involuntário ocorreu, Natalie era dona de uma beleza natural e estonteante. Chacoalhou a cabeça quando viu na direção que ia, não poderia pensar nela daquela forma. Não podia.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ 𝐄𝐥 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora