O Último Pênis - Quarenta e dois

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-- Por Deus, Alice. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? -- Dinah perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam. 

-- Eu. Ew. -- Ally disse fazendo uma careta.

-- Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. -- Dinah rebateu e Priscilla começou andar mais atrás.

-- Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez.
-- Alice disse. -- E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. -- Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Alice. -- E se ela morder?

-- Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.

-- Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

-- Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. -- Dinah brincou.

-- Hey, está tudo bem com isso, sabe? -- Natalie disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Priscilla.

-- Sou uma bendita virgenzona. -- Priscilla resmungou baixo e Natalie a olhou.

-- Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. -- Natalie sussurrou e Priscilla assentiu.
-- Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.

-- Vai?

-- Vai e você sabe. -- Natalie disse rindo e, como um espelho, a imagem de Natalie fez Priscilla rir também. -- Eu não gostaria de ter concorrente.

-- O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Natalie.

-- Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. -- Natalie disse e Priscilla a olhou.

-- Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante.
-- Priscilla brincou baixinho e Natalie riu alto.

-- Estou ficando boba igual você. -- Natalie disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta.

Priscilla assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Natalie esvoaçarem, e então ela puxou Natalie para perto de seu corpo, erguendo Natalie no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.

-- Está mesmo. -- Priscilla disse bobamente, soltando Natalie. Os olhos da menor foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.

-- E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. -- Normani falava com veemência. -- Priscilla se machucou em uma delas.

-- E está bem? -- Alice perguntou preocupada.

-- Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. -- Priscilla disse sem graça e Natalie segurou o riso.

-- Priscilla, conte para nós, o que Natalie tem feito com tanto creme. -- Dinah disse enquanto caminhavam.

Estavam andando pelas redondezas na missão de "LIMPAR" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. Priscilla havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

-- Essa é fácil, ela passa na menininha dela.

-- Em quem? -- Ally perguntou confusa e Priscilla resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Natalie.

-- Era brincadeira. É um projeto dela. -- Priscilla disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Natalie havia acertado.

-- Você é estranha. -- Ally disse, olhando-a seriamente e Priscilla assentiu, rindo baixinho assim que Ally olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achara o normal chato, então estava bem com isso.

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Já já volto.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ 𝐄𝐥 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐏𝐞𝐧𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora