DADDY¹ | ROMANCE GAY

CAPÍTULO 16 | ELE PERCEBEU [ Revisado ]

— Entra no carro! — ordenou Rodríguez enquanto ia em direção aos garotos.
Com medo o obedeci e entrei no carro. Fechando a porta vi o meu daddy intimidando os garotos, segundos depois ele volta pro carro e começa a me analisar.

— Tá tudo bem? — perguntou Rodríguez me examinando.

— Você não deveria está almoçando com a minha mãe? — pergunto sem ao menos responder a pergunta dele.

— AFF, como sempre você estragando o clima. — murmurou ele voltando a ser rude 'como sempre?' — Ah, e eu não almocei na sua casa porque não pegaria bem eu ficar sozinho com a sua mãe. Mais enfim, você já comeu alguma coisa? —

— Não. — respondo envergonhado pelo fato dele ter falado que eu estraguei o "clima".

— humm... — murmurou Rodríguez concordando.
..........

Passei o caminho todo calado até que criei coragem pra puxar algum assunto 'pensa bem no que você vai falar'.

— O que você falou pra os garotos naquela hora? Eu vi que eles saíram assustados —

— Esses músculos aqui não é só de enfeite, e além do mais, eu treino todas as manhãs.. Então quem quiser discutir comigo têm que ter coragem. — desabafo Rodríguez parando de frente a um prédio enorme.

— Misericórdia! — sussurro com medo.

— Não fica com medo, você é a única pessoa que me acalma. — resmungou Rodríguez estacionando o carro.

— Quê? —

— Nada, agora vamos logo que estou morrendo de fome. —

Saí do carro e logo comecei a seguir- ló pelo prédio 'feito uma sombra'. De repente ele para como se estivesse esperando por alguém.

— O que houve? — pergunto curioso.

— Porquê você sempre anda atrás de mim? Você têm medo ou algo do tipo? — questionou Rodríguez me encarando.

— Não —

— Então ande do meu lado, eu não quero que você seja a minha sombra. — comentou ele enquanto pegava na minha mão. 'espera um pouco, ele tá segurando minha mão?'

Chegamos no apartamento dele e né que era tudo arrumadinho, acho que ele deveria ser mega organizado.

— Senta aí, que vou fazer algo pra gente comer. —

Concordei com um simples balançar de cabeça enquanto ele havia ido pra cozinha. Curioso comecei a admirar alguns porta retratos dele 'Jesus, esse homem sem camisa é uma perfeição'.

— Minha nossa que homem! — sussurro enquanto admirava uma foto daquele homem segurando um peso de 75kg.

De repente sinto ser observado, olho em volta e vejo Rodríguez me analisando de pé na porta. Com vergonha acabo comentando da foto que tinha acabado de ver.

— Nossa, você é forte mesmo né? — falo enquanto voltava a me senta no sofá sem jeito. 'Que vergonha, senhor!'

— Você num imagina o quanto.. — concluiu ele ainda me encarando. — Vêm comer. — murmurou Rodríguez se virando.

Ao ouvir aquilo me levantei e fui caminhando 'terrivelmente nervoso' até a cozinha. Chegando lá acabei me deparando com um almoço lindo. ‘Meu Deus, eu vou vim comer sempre aqui!’
Me sentei envergonhado e logo o meu "daddy" começou a pôr o meu prato, enquanto ele falava algo que não tinha entendido, eu comecei a olhar todas aquelas tatuagem que ele tinha pelo braço.

— Tá bom? — perguntou Rodríguez olhando no fundo dos meus olhos.

— humm? Ah, sim.. Tá ótimo —

— O que você tá olhando? — perguntou Rodríguez pondo o prato dele.

— Essas suas tatuagens, você só têm no braço? — pergunto curioso enquanto bebia um copo de suco.

Ao ouvir minha pergunta Rodríguez deu um leve sorriso.

— Porquê você está fazendo essa pergunta? Já que eu vi você olhando justamente a minha foto sem camisa. — disse o tal me pondo numa maldita saia justa.

— Eu só estava tentando puxar algum assunto. — respondo todo envergonhado.

— Tudo bem não precisa ficar vermelho.. Tá bem, eu te mostro! — indagou o homem dos meus sonhos tirando a camisa na minha frente.

'Alguém me ajuda aqui, eu acho que vou desmaiar'

Havia ficado tão nervoso de ver aquele homem sem camisa, que acabei me engasgando e derramando todo o suco na mesa.

— Ai meu Deus! Desculpa, desculpa! — comento tossindo por conta do suco. 'Meu pai! Eu acabei com tudo, que vergonha'

— Tá tudo bem! Eu limpo isso, mais você está legal? — perguntou Rodríguez pegando na minha mão.

' Socorro, preciso de ajuda... '

— Tá s-si-sim! — respondo entre gaguejos.

— Porquê você está nervoso? — retrucou Rodríguez com um olhar 'sedutor'.

'Ele percebeu? Ele percebeu... Me tirem daqui!!!'

| contínua |