CAPÍTULO 18 | O BULLYING [ Revisado ]

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— Pelo amor de Deus né, eu não tenho nada com aquele cara. E além do mais ele gosta de mulher, coisa que eu não gosto! Agora por favor me deixa em paz! — respondo nervoso pelo fato dela está arrumando pretextos pra brigar comigo.

— Já que você está tão certo assim que ele gosta de mulher, então porque você não joga o número dele fora? — questionou minha mãe pegando o papel do chão.

'Não faz isso comigo!'

— Por mim tudo bem! — respondo enquanto pegava o papel das mãos dela.

— A senhora pensa que sou um idiota né? Fica aí, toda caidinha pelo Rodríguez. E nem a coragem de admitir na cara dele a senhora têm! — respondo enquanto rasgava o papel com o número dele na frente dela.

— Antes de mais nada me respeite que eu sou a sua mãe! E além do mais minha vida amorosa não lhe diz respeito né, Jeff! — retrucou Kátia se virando e me deixando plantado na sala.

Após rasga todas as minhas esperanças fui pro meu quarto pensar um pouco 'ela que limpe aquilo', triste e deitado no chão acabei adormecendo com uma leve lágrima no rosto.

......

No dia seguinte acordei com uma baita batida na porta 'pelo visto dona Kátia está com raiva de mim.' Olhei a hora e por sorte ainda não estava tão atrasado pro colégio, me levantei fiz minhas higienes e sai porta a fora diretamente para o colégio 'não quero falar com ela hoje, não hoje!'

A caminho do colégio fui pensando justamente nas coisas pelo qual minha mãe e eu tínhamos passado por esses anos 'será que um homem vai acabar com a relação que eu tenho com a minha mãe?' [....]

Mal entrei na sala de aula e todos começaram a cochichar algo sobre mim, olhei pra todos os lados e surpreso me deparo com uma frase que me deixou em choque.

" JEFF É A MAIS NOVA CADELINHA DO DIRETOR "

De repente todos da sala começaram a rir de mim, aquele tipo de "brincadeira" era um dos motivos pelo qual não queria ficar naquele maldito colégio. Enquanto fiquei anestesiado com tudo aquilo um dos alunos se levantou e veio até mim, parando diante de mim ele sussurrou:

— 'O meu irmão foi expulso por sua causa e agora você vai se fuder na minha mão' —
Ao ouvir aquilo o meu corpo tremeu de uma forma que tudo o que eu mais queria era a minha mãe. O porteiro passou pela minha sala observou o que estava acontecendo e logo após foi embora.

Anda vai se sentar seu merda!! — gritou o garoto enquanto me empurrava.

Fui caminhando em meio aos risos daqueles idiotas, até que a garota mais popular da sala colocou o pé pra eu tropeçar. Caí no chão feito um babaca e logo pensei no Rodríguez falando 'você é um fraco'.

*I M A G I N A Ç Ã O*

Me levantei com ódio 'já aguentei esses imbecis por muito tempo'. Olhei para a garota dei um sorriso e em seguida voltei para a minha carteira. Sentei normalmente, encarei todos e logo comecei a aplaudir aquela palhaçada.

— Gente amei a palhaçada de todos vocês mais eu acho que agora vai ser a minha vez. — falo encarando o garoto que me humilhou.

— Bateu com a cabeça no chão? — debochou ele com um sorrisinho no rosto.

— Eu bati foi uma punheta pensando no teu pai — 'eu não preciso que ninguém tenha pena de mim, a partir de agora quem mexer comigo vai levar'

— O que você falou do meu pai sua bichinha? — disse o tal vindo até mim.
No mesmo momento o professor surge no sala....

*FIM  DA  IMAGINAÇÃO*

Levanta desse chão garoto! — gritou o professor que havia entrado na sala.

Me levantei sem jeito, olhei pro quadro mais alguém já tinha apagado aquela 'coisa', todos os alunos da classe começaram a focar na aula pra não olhar para mim.

| contínua |

DADDY¹ | ROMANCE GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora