CAPÍTULO 32 | PEGO NO FLAGRA [ Revisado ]

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Eu sei que aquele flashback estava faltando algumas partes, tipo, o monstro do meu pai não morreu, ele só sumiu. É isso que a minha mãe sempre me falou. — 'Será, que....? Não! Não! ele não teria coragem de matar o....' penso enquanto observava Rodríguez me ajuda a limpar as coisas.

— O que você tanto pensa garotinho? — perguntou Rodríguez com um lindo sorriso.

'Ele não teria coragem, ele não é assim.. E também não mudaria nada se ele tivesse mesmo matado o meu pai'

— Jeff? Tá tudo bem? Tá parecendo que aconteceu alguma coisa. — indagou Rodríguez preocupado enquanto me observava.

— Não aconteceu nada, eu só estava pensando em algumas coisas. Que tal a gente ver um filme? — comento tentando mudar de assunto.

— Ótima ideia, com ou sem roupa? — brincou Rodríguez.

humm, eu vou fazer a pipoca e você escolhe o filme. Mais por favor, que seja um ótimo. — murmuro enquanto ia para a cozinha.

— Tudo com você é ótimo. — desabafou Rodríguez piscando o olho.

Enquanto eu esperava a pipoca estoura, alguns pensamentos nada legais surgiram na minha cabeça. Será que o idiota do meu pai morreu mesmo ou aquilo foi uma lembrança confusa? Minha mãe mentiu sobre o meu pai? Ele morreu ou não?
De repente a pipoca começa a estourar e mais uma lembrança surge.


*F L A S H B A C K*

ESPEREM!!! Eu tive uma ótima ideia. Que tal a gente tirar a roupa desse otário e deixa ele andando peladinho pela cidade? — sugeriu Letícia com um leve sorriso no rosto.

FIM DO *F L A S H B A C K*

Aquele vadia mentiu na minha cara!!! — grito o mais alto possível

Rapidamente Rodríguez aparece preocupado na cozinha ao me ouvir gritar.

— Jeff? Você se machucou? — perguntou ele preocupado enquanto procurava alguma ferida no meu braço.

— Foi os amiguinhos do Deny que me bateram, e a minha "amiguinha" Letícia estava no meio — falo com raiva.

— Eu sabia que tinha sido aquele miserável! EU VOU ACABAR COM TODOS ELES!! NINGUÉM TOCA NO QUE É MEU! — gritou Rodríguez prestes a sair.

Por impulso peguei Rodríguez pelo braço e o abracei. Como uma criança acabei me desabando em um grande choro.

— Por favor não faça nada, eu não quero te perder, não de novo! Deixa que eu resolvo isso sozinho. — falo entre choro e soluços — Fica comigo! — murmuro o apertando em um abraço forte.

— É por esses motivos que só você consegue me acalmar, tudo bem eu fico aqui com você. — sussurrou Rodríguez se ajoelhando diante de mim — Só não chora, eu não gosto de lhe ver chorando. — sorriu Rodríguez limpando as minhas lágrimas.

— Obrigado. — respondo com um leve sorriso enquanto algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Calmamente Rodríguez me beija como se fosse a primeira vez que ele havia me beijado, nossas línguas se tocaram e levemente me deixei levar pelo meu sentimento.

— Cheguei!!! — disse minha mãe mudando o semblante ao ver Rodríguez me beijando — O que é isso?? — gritou ela jogando a bolsa no chão.

— Mãe, eu posso explicar — falo nervoso.

— Deixa que eu resolvo isso. — murmurou Rodríguez indo até ela.

| contínua |

DADDY¹ | ROMANCE GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora